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terça-feira, 27 de junho de 2023

TESTANDO A MINHA MEMÓRIA


---  Quem tem orgulho de ser candeense não cansa de ver essa beleza que Deus nos deu para os nossos olhos; essa sensação de tranquilidade que esta terra maravilhosa nos proporciona. Ser candeense não é um privilégio apenas daqueles que nasceram em Candeias. Basta vir juntar-se a nós para escrever a nossa história, e passa a ser um conterrâneo, pois ser candeense é possuir um estado de espírito.

    Os idosos, assim como eu, carregam consigo uma carga do passado. E o passado é o pai da saudade, esse sentimento nostálgico guardado dentro de nós. Por isso hoje, bateu em mim uma saudade danada, quando no ano de 1956 eu fui um dos alunos do então Grupo Escolar Padre Américo, sorteado para participar da plantação de uma árvore no pátio da escola, quando todos  encontravam-se reunidos naquele pátio no Dia da Criança, em 12 de outubro de 1956. -----

    Depois da cerimônia a escola em coro abriu o bico até atrás para cantar o Hino de Candeias. E nessa saudade eu fecho os olhos e me transporto a esse dia e testo a minha memória abrindo a caixa das minhas lembranças para solfejar o hino de Candeias, produto de uma bela inspiração da nossa querida conterrânea, já falecida, Professora Niguita Alvarenga, e melodiada pelo maestro candeense, Belmiro Costa:

    Candeias. orgulho de Minas Gerais, aqui vivemos num belo rincão que para nós é sem par, é uma pura fonte de exemplos cristalinos onde o pobre pode encontrar o seu lugar. Candeias é um ninho adorado e idolatrado, a quem nós consagramos os nossos corações e damos a vida triunfantes como nobres e firmes campeões. A clorofila que cobre o solo de Candeias com uma firme lealdade é bela. O céu azul, os ares daqui traduzem a fé, a esperança e a caridade. Candeias é honra de Minas e do povo Candeense, no sublime setor da religião. Portanto, receba o nosso hino o tributo da nossa gratidão.

   Que saudade quando no pátio do Grupo Escolar Padre Américo, hoje Escola Padre Américo, a gente abria o bico até atrás para cantar esse hino maravilhoso.

      Armando Melo de Castro.

 

 

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