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sábado, 20 de novembro de 2021

LINDICO, UM CANDEENSE EXEMPLAR.

Não podemos nos descuidar do princípio da dignidade humana, isso porque é através dela que nasce entre nós a qualidade de ser um membro respeitável da sociedade. É preciso que estejamos atentos sobre os direitos do próximo; o respeito  para com os amigos e a família; para com o trabalhador e ou seja qualquer um que participe da sociedade e tenha como princípio a dignidade  humana.

É comum, é fácil ouvir alguém se julgar bom e cumpridor dos seus deveres como cidadão. Mas  ele só se completa levando em conta o seu comportamento digno. Infelizmente a nossa sociedade vem amparando homens que se medem pelo dinheiro. Se esnobam, e si acrescentam. Homens isentos de humildade e sem sinceridade

 Já disseram que há grandes homens que fazem com que os outros se sintam pequenos, mas a verdade é que grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.

 E diante deste contexto, eu me lembrei de um cidadão candeense que enquadra nesses princípios tão relevantes para a vida bem recomendada. Princípios louvados pela fé cristã e pela sociedade e suas regras. Trata-se do candeense, senhor, Joaquim de Castro, conhecido e tratado em vida, carinhosamente por Iindico.

Nascido em Candeias no dia 24 de setembro de 1923.  Casou-se com a  senhora Irineia Pimenta de Castro e tiveram 06 filhos: Joaquim Carlos de Castro, (em saudosa memória) Antônio João de Castro, Maria Conceição de Castro, José Pimenta de Castro, Filomena Maria de Castro Vilela e Paulo Santos de Castro. Dessa prole tiveram 17 netos e 06 bisnetos.

Lindico pertencia a ramificação da família do nosso saudoso Monsenhor Castro. Eram primos de primeiro grau netos do patriarca da família Castro, senhor Joaquim Carlos de Castro e Dona Rita Carolina de Castro. Teve a sua vida toda dedicada ao ramo de fazendeiro, na comunidade de Bugios, na fazenda Santa Cruz onde viveu até o final de sua vida.

Lindico foi um pai, um amigo, um cidadão exemplar. Um homem que apesar de residir na zona rural, era cheio de amigos na cidade. Ele naturalmente não poderia andar apressado, porque era cercado pelos amigos. Era sempre visto dando a sua melhor atenção para quem o cercava. Possuidor de uma cultura natural admirável. Foram poucas as vezes que com ele pude trocar conversas, mas foram o suficiente para entende-lo e perceber a sua grandeza, como cidadão, como amigo e pai de família.

Dizem que a voz do povo é a voz de Deus. Pois sim. O nome de Lindico na boca do povo sempre foi do maior respeito, da maior consideração, da maior gentileza. O seu falecimento deixou muitos candeenses sentidos, e com toda a certeza deixou, também, a nossa cidade mais pobre.

Apesar de termos sobrenome iguais, somos de famílias diferentes, mas  certa vez, num encontro que tivemos, ele num gesto carinhoso, me disse, por que não sermos parentes?

Senhor Lindico, receba o meu abraço e com certeza de um grande número de Candeenses que tanto o admirava.

Falecimento no dia 12 de junho de 2013 e está sepultado no cemitério São Francisco, em Candeias.

Armando Melo de Castro.