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terça-feira, 29 de março de 2016

O SONHO DE SER COROINHA!


Eu tive um sonho na vida o qual não consegui realizá-lo: ser coroinha! ---- As vagas eram raras e não sobravam para um menino bobo como eu, vergonhoso, que não sabia chegar e nem concorrer.

Eu adorava as aulas de catecismo do meu tempo. Elas eram completas. As catequistas se faziam eméritas professoras de religião. Faço-me lembrar, aqui, a minha querida Maria Brasileira, neta do Padre Américo Brasileiro. O carinho e o amor com que se dedicava a sua tarefa de catequista; ela era realmente admirável.

Lembro-me de tê-la visto falar sobre o incenso e da Bênção do Santíssimo.

O incenso é usado na Igreja Católica como um ato de adoração. A fumaça, acrescida do aroma característico, transforma-se num clima de alegria, de júbilo e satisfação; indicado para as solenidades nos momentos de liturgia e, com isso, criar uma pressão atmosférica bendita de oração, como nuvens subindo até Deus.

Trata-se, portanto, o incenso, de um elemento litúrgico, durante a bênção e adoração do Santíssimo Sacramento.

A bênção do Santíssimo pode ser feita de duas formas diferentes: Simples: com o Santíssimo no cibório (aquele pote sagrado) nesse caso o incenso é facultativo. Contudo, a bênção solene com o Santíssimo no ostensório (o objeto com que o santíssimo fica exposto) o incenso torna-se obrigatório.

Nessa Semana Santa, quando eu estava na Catedral de Santo Antônio, aqui em Juiz de Fora, e ao ver um acólito balançar o turíbulo e o padre incensar o altar, fermentou-se nas profundezas do meu cérebro, o meu tempo de criança nos dias de Bênção do Santíssimo. O incenso e os coroinhas... Eles eram em torno de dez ao redor do Monsenhor Castro.

Durante as solenidades em que havia um coroinha, eu ficava admirando o trabalho dele, especialmente aos domingos durante a Bênção do Santíssimo Sacramento. Naquele tempo não havia missas à tarde. E à noite era o terço com a ladainha em latim. Enquanto o padre ia de “mater, Christe e sancta”, nós, os fiéis, íamos de “ora pro nóbis”. A gente não sabia o que estava ouvindo e nem falando, mas ia com fé, e muita fé.

O sacristão era o Antônio do Arlindo Barrilinho. Nesse caso, grande parte das vagas de coroinha teria sido cedida aos seus irmãos, Sebastião, Vicente e José. Afinal, um padrinho sacristão evidentemente iria interceder a favor de seus irmãos no sentido de ceder uma vaga da irmandade tão cobiçada e raramente conseguida pelos candidatos da meninada católica.

Os coroinhas tinham funções durante a solenidade que revisavam a cada cerimônia. Dois deles ficavam ajoelhados ao lado do padre assegurando em cada ponta o paramento que se chama capa magna. Outro seria o encarregado do véu umeral. Outro ficava a cargo do pote de incenso; mais um a cargo da sineta e outro do genuflexório; e o ultimo cuidava do turíbulo. (incensório) --- Para os que faltasse função, na próxima vez estariam em exercício.

Quando o terço estava no terceiro mistério, o coroinha da ponta direita saia. Era ele, naquele dia, o encarregado de buscar brasas nos vizinhos (Tempo de fogão a lenha) para colocar no turíbulo.

O coroinha do turíbulo era o que mais me causava inveja. Eu queria muito, um dia poder ficar encostado naquela pilastra afastada do altar e sacudindo para lá e para cá aquele incensório, soltando aquela fumacinha cheirosa. Eu tinha a impressão que aquele coroinha naquele dia saia mais bem abençoado da igreja.

Certo dia, quando o Vicente irmão do sacristão, estando de posse do turíbulo, sacolejando-o para lá e para cá, talvez um tanto desajeitado, ou então muito envaidecido, já bem na hora da Bênção, o momento mais puro da solenidade, uma das correntes do cabo daquele instrumento se rompeu; e foi um desastre espalhando brasas por todo lado.

Aquele transtorno causou-me um tremendo impacto. Fiquei assustado. E como eu ficava o tempo todo apreciando aquela operação do coroinha do turíbulo, cheguei a pensar que pudesse ter sido um pouco de inveja avançado o sinal da minha alma pura.

A partir desse dia, nunca mais pensei em ser coroinha. Eu não teria sido forte suficiente para passar por um transtorno que teria passado o Vicente, o meu vizinho apelidado de “ratinho”; porque tinha um caracol nos cabelos acima da testa.

Armando Melo de Castro

Candeias MG Casos e Acasos.

quinta-feira, 24 de março de 2016

SERÁ QUE ISSO PAGOU A PENA?


---------A exploração do granito em Candeias, a meu ver, deu muito prejuízo para o meio ambiente e também, na área social porque todos nós sabemos que esse tipo de exploração causa prejuízos irreversíveis, afinal trata-se de uma destruição daquilo que a natureza demorou milhares de anos para construir.

-------Quem conheceu, antes, a Serra do Bom Jesus e vê-la agora dá tristeza. E jamais, por mais que tenhamos lutado contra essa destruição, a serra será recuperada.

-----As empresas que exploram esse tipo de negócio são preparadas para fazer um trabalho no sentido de isolar a comunidade contra protestos. Portanto criam-se mitos como se a comunidade houvesse encontrado o caminho da mina. Mas a bem da verdade eles sim, são quem ganham e não investem praticamente nada no município que exploram. E quando a mina seca se afastam.

-----Com relação à economia eu não vi praticamente nada que esse movimento deixou em Candeias, a não ser sequelas na vida de muita gente após viverem uma economia flutuante. Muitos vieram e voltaram. Outros ficaram sem futuro.

-----A contribuição para a receita do município também não aconteceu, a não ser durante a febre do movimento, apenas o de uma economia flutuante. No mais ganharam dinheiro os empresários e outros poucos. E a conta de lucros e perdas ficou com um enorme saldo negativo nesse balanço.

Se fosse incentivada a agricultura com certeza Candeias hoje estaria numa situação muito melhor, tendo em vista o aproveitamento de nossas terras férteis. No entanto o que ficou foi um rastro de destruição da natureza que jamais será recuperada.

Portanto, se alguém não concordar comigo, sou aberto ao debate, quem sabe existem razões que eu não as conheça? Eu, particularmente, não vejo uma Candeias melhor depois da era do granito. Para mim se não piorou, não melhorou nada.

Armando Melo de Castro.

domingo, 20 de março de 2016

UM TRISTE DOMINGO DE RAMOS.


Missa de ramos é uma missa que não me lembro tê-la faltado em toda a minha vida. É neste dia que sempre faço a minha páscoa. E apesar de hoje em dia, durante as tempestades, não gritarmos mais por São Jerônimo e ou Santa Bárbara, hora própria para queimar os ramos, eu nunca deixo de levar o meu "galhinho" de coqueiro para ser bento e depois guardá-lo e ser queimado numa solenidade católica. 

E hoje, neste dia importante para mim, eu busco nas gavetas das minhas memórias, o Domingo de Ramos do ano de 1958, quando eu contava doze anos de vida e ainda morando na casa em que nasci na Rua Coronel João Afonso, num velho chalé onde hoje está edificada a casa do Sr. Milton Alves.

Eu amanheci naquele dia com uma dor de barriga danada. Não era bem uma dor de barriga, era um desando bravo. Aliás, essa questão de dor de barriga confunde. Eu sempre ouvia a minha avó Olinda falar: “Gente dor de barriga é um trem danado!”. Eu até hoje não entendo bem essa coisa. Tem gente que fala dor de barriga, outros, intestino ruim, diarreia, andaço, disenteria, tudo isso, enfim, acaba terminando em bosta mole ou líquida, o que é também, um adjetivo depreciativo. 

Apesar de ser católico e pouco frequentador da igreja eu nunca deixo de de visita-las nas cidades por onde passo. Contudo até hoje, foram raríssimas as igrejas com as quais eu me deparei com banheiro público. A maioria não tem banheiro nem para os padres. Eu posso ter a certeza de que muita gente foi ver banheiro público dentro de uma igreja, aqui em Candeias na Nova Matriz.

Isso dá para entender quando diziam que o Monsenhor Castro não teria ido celebrar a missa porque estava doente. Ai então, a casa dele enchia de visitas e ele estava lá com cara de quem nunca esteve doente. Naturalmente, inventava uma historinha.  ----- Afinal um padre falar que não foi celebrar a missa porque estava com dor de barriga não ficaria bem---- O problema não seria o jeito ou a palavra que fosse usar para expressar o incômodo, o problema seria o jeito do povo entender e comentar.

Já pensou estar celebrando uma missa e começar uma trovoada na barriga? Ter que largar a missa e sair, ou então se borrar todo?

A gente pode ver o quanto o ser humano é frágil é numa hora dessas. Há tempos, o escritor Luiz Fernando Veríssimo, passou um aperto danado no Aeroporto no Rio de Janeiro e contou o fato numa crônica.  (Dias de Merda)

Como dizia, no dia anterior, eu teria saboreado um belo de um pedaço de carne na casa da Dona Ester, minha vizinha, quando teria ido lá capinar o seu canteiro de couves. Menino é sempre extravagante, e menino pobre é sempre esganado. Principalmente quando tem vizinhos sem filhos que ficam dando coisas “meio passadas” para não perder ou jogar fora.

Esses agrados costumam acabar se transformando num purgante pior do que um clister preparado com água de jalapa, sal amargo e azeite de mamona, como eram preparados no passado. Não precisa nem lombrigueiro os parasitas infestantes “cascam” fora de medo de morrerem juntos com o cristão. Dor de barriga de pobre depois de curada só fica lá dentro as tripas e o estômago. O resto sai tudo.

Até hoje fermenta no meu cérebro o fato de que a causa do mal foi aquele bendito pedaço de carne. Era desses que ficam curtindo no meio da gordura numa lata, nos tempos que geladeira era coisa de rico e a carne costumava ficar rançosa. Enfim, pobre é assim, tem estômago grosso, não gosta de jogar fora, e está sempre dando um jeito de aproveitar.

Amanheci com uma tempestade dentro da minha barriga. Às vezes eu pensava que um raio ia sair de mim pela boca ou por outro buraco qualquer. E como na minha casa nesse tempo não tinha banheiro dentro de casa, o que havia era uma latrina no fundo do quintal, sai em disparada e por pouco, por muito pouco, eu teria me lambuzado todo.

Na matriz de Candeias havia três missas no domingo. Às 06, 08 e 10. Comunhão só nas duas primeiras. Isso porque naquele tempo as pessoas só se comungavam em jejum completo. Nem água se tomava antes da comunhão. Confessava-se ao padre no dia anterior e na maioria das vezes a missa da comunhão era às 6 horas. Pouca gente tomava a hóstia às 8 horas. Às 10 nunca. Na Semana Santa havia sempre um padre de plantão para confessar o povo.

Criou-se um impasse entre mim e o meu hábito de fazer a páscoa no Domingo de Ramos. Seria muito arriscado depois daquela descarga intestinal, ir para a igreja apenas numa hora depois.

Um tanto apreensivo, fiquei me observando se daria para ir à missa das 10. Perder a missa do domingo já era sacrilégio, imaginem no Domino de Ramos?! Com isso a minha páscoa já teria que ser transferida. 

Contudo a tempestade passou dentro de mim. Parece que a paz reinou nos meus intestinos, e até os habitantes parasitários teriam morrido ou acomodado. Era triste lembrar de que um pedaço de carne tão bonito, tão raro e tão saboroso pudesse causar um estrago tão grande num dia tão importante da minha vida.

Fui. E como gostava de andar cedo para tomar um lugar assentado, acomodei-me bem próximo de um comerciante antigo de Candeias, que se chamava Sebastião Redondo, assentado junto de seu filho mais ou menos da minha idade. E como naquele tempo as missas eram em latim, os adultos ficavam rezando o terço durante a missa e os meninos olhando para os lados.

De repente uma surpresa! A tempestade começou de novo lá dentro de mim. E deu para o Antônio, filho do Sebastião Redondo ouvir e ficar de olho em mim. Aquilo me incomodava, eu com aquele raminho na mão esperando a hora que o padre pedisse para suspendê-lo e receber a benção. E essa hora nunca chegava, e foi juntando na minha cabeça aquele “Dominus Vobiscum” lá na frente que não acabava nunca.

E eu fui ficando desesperado e a tempestade dentro de mim parecia que aumentava, e eu com medo de sair algum raio pela boca ou por outro buraco qualquer.

Eu já não obedecia ao padre.  Não ajoelhava, não ficava de pé... Permanecia assentado e inerte apenas trancando a válvula de saída do meu aparelho intestinal. Na hora da bênção dos ramos, muito sem gracinha, levantei o meu braço com o raminho de coqueiro sem me levantar, com medo da válvula disparar.

Finalmente eu ouço a única frase que eu entendia da missa: “Deus, Pater, et Filius, et Spiritus Sanctus”. Era a bênção final.

O povo foi saindo, mas eu não me arrisquei. Quando a igreja já teria sido quase toda esvaziada, eu me levantei bastante apreensivo. Parece que a tempestade dos meus intestinos havia dado uma trégua. Fui saindo vagarosamente e quando vou virando a esquina que desce para a minha rua, próximo da casa do Sr. Raimundo do Mariano, notei que a tempestade deu sinal de voltar.

Dei uma paradinha, olhei para um lado e para outro, firmei a mente e consegui dar uma travada na válvula de saída e consegui ir andando vagarosamente, parando e seguindo, com a mente na válvula do aparelho digestivo localizada na ponta do intestino grosso.

Quando eu me encontrava há duzentos metros de minha casa, onde hoje se localiza a empresa do Sr. Celso Machado, eu senti que a bendita válvula quase se disparou. Assustado, parei ali naquele lugar e tentei com todo o meu aparato mental, convocar as musculatura lisas e de suporte; nervo pudendo em ação, o períneo e especialmente o músculo esfíncter.

Após essa imobilização mental, continuei vagarosamente a minha caminhada.

Faltando três metros para entrar no corredor que dava para a porta da minha residência, e eu já dando graças a Deus, veio a minha cachorrinha “Tutuca” me receber com festa... Eu perdi o controle da mente e todo o aparato anal se desandou, e eu me borrei todo... Que dó que fiquei do meu terninho de brim, cor de burro fugido, especial para ver missa, ali todo borrado.


Ah, nos sinônimos de diarreia eu não tinha me lembrado de borrada. Para mim é a pior porque coitadinho do meu terninho, o que ele tinha com isso! É  ou não é?!

Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos.










sábado, 19 de março de 2016

AOS INDIGNADOS COM A VERDADE!


É lamentável que a oligarquia (panela) que vem tomando conta do poder candeense nos últimos anos não sabe dos seus direitos e deveres. Só pensam que são os donos do município e desconhecem a soberania do povo.
A critica do povo não é para provocar e nem deixar indignados os políticos e ou seus adeptos. Á critica é além de um direito é um dever do cidadão.
Eu cobro, eu critico, eu comento e condeno, a meu ver, o mau comportamento dos políticos. Contudo, não me lembro de ter dirigido ao prefeito de Candeias e à sua oligarquia, uma mentira sequer. Jamais ofendi alguma politico na sua pessoa e ou a sua família. Eu sempre me dirijo ao homem público por estar amparado legalmente pelo direito de critica-lo. Tudo que eu disse até hoje aos políticos de Candeias, são fatos visíveis aos olhos do povo e comprovados. Se são intolerantes é porque não sabem ser políticos e precisam aprender.
Eu não lido com a mentira e nem com a calúnia. No entanto, estou sendo processado por um oligárquico da panela intolerante. Esse cidadão o qual não preciso citar o nome porque todo mundo em Candeias sabe de quem se trata, tem por principio responder as criticas que lhe já foram e são dirigidas, através de ameaças de processos judiciais. Faz parte dos seus princípios por ser intolerante e se entender acima das leis. Parece que ele entende que um denunciador já de antemão ganha a causa ou usa a justiça para intimidar pessoas humildes. Deve se julgar acima das leis ou desconhecer que a justiça tem olhos vendados e a sua missão é reconhecer o lado da razão. Eu não tenho nenhum medo da justiça, tenho sim, um grande respeito é o que me compete.
Mas devo dizer que calunias e ameaças não me assustam porque a verdade jamais será vencida pela mentira, pela incompetência, pela ociosidade, pelo desmando e pelo desrespeito de um politico. Ademais, não sou um homem covarde que corre do debate livre e espontâneo como recomenda o Estado de direito democrático. A meu ver, o politico competente é aquele que sabe administrar conflitos e não aquele que os cria.
Por que os políticos que estão no poder de Candeias, prefeito e vereadores não me propõem um debate público?
Se diante das minhas criticas eles se mantem em silêncio é porque têm o que esconder do povo e ou não sabem explicar o fracasso de suas atuações como gestores públicos.
Mas se estão imaginando que um boletim vulgar, mentiroso e criminoso irá me silenciar, estarão muito enganados. Eu também posso fazer boletim, contudo, jamais com uma resenha tão imunda, tão sem provas, tão criminosa. Crime de calúnia e de anonimato. Tão criminoso que o seu ou os seus ou a sua autora devem estar assustados e com medo de serem descobertos e serão, podem crer.
Gostaria, de avisar a essa oligarquia (panela) --- que estamos em pleno século XXI,--- estamos amparados por leis. ---Vivemos a era da informação e da educação evoluída---. O escarro solto pela boca de um infeliz, indignado com a verdade, naturalmente orientado por um cabeça de panela, não vai me intimidar, porque acima de tudo isso eu conservo os meus ideais de cidadão, mais do que bairrista, mais do que patriota, mas sim, de um nacionalismo cívico que aportou em Candeias de corpo e alma.
Portanto, eu quero convocar aos meus amigos candeenses: vamos nos unir, vamos mostrar a essa “panela” de indignados que infecta a nossa sociedade candeense...  Esse segmento indigno que tem como escarro social o exemplo para os nossos filhos e netos que serão os cidadãos de amanhã.
A luta esta começando. E seria melhor que a panela do poder mudasse de armas, porque os seus métodos são antigos, antiquados e já conhecidos. Não aprovamos os métodos dessa oligarquia. Um cidadão de bem resolve as coisas é na urna. E o povo de Candeias, saberá escolher nas próximas eleições.
Não vamos permitir que contaminem a nossa sociedade com esse vírus de ideologia cancerígena, usando o anonimato criminoso para esconder a voz e o rosto. Não é justo que gente de tão baixo principio moral e social, possam gerir os destinos de Candeias numa afronta ao solo onde estão sepultados homens públicos como Dr. Zoroastro Marques da Silva, Nestor Lamounier, João Pinto de Miranda, Dr. José Pinto de Rezende, Coronel Marques, Coronel João Afonso, Américo Paiva, Raimundo Bernardino de Sena (pai) João Sidney de Souza, Francisco Quintino da Silva e muitos outros.
Relembramos, também, empresários que trabalharam na construção  da nossa história como, Celestino Bonaccorsi, Nicodemos Salviano, Família Gianasi, Monsenhor Castro, Mário Rigali (Piloto) e muitos outros que no momento me falha a memória, sem deixar de ressalvar o nome de um candeense dos mais valentes, dos mais idealistas, que orgulha os anais da nossa história, e que felizmente ainda se encontra entre nós: Sr.Willian Viglioni! --Um homem que esteve nos porões da ditadura militar defendendo os seus ideais políticos.
Portanto, meus amigos, essa oligarquia, de inconsequentes, que trás no seu âmago um alguém criminoso e anônimo, deveria se envergonhar de ter entre os seus adeptos uma pessoa tão baixa, tão pobre de filosofia; tão pobre de argumentos, que não sabe se defender da sua suposta indignação através do diálogo político, da verdade ou de suas ideias e ou nos termos da  da legalidade. Sabem sim, atacar como um animal feroz e indomável, venenoso como uma serpente que tem como defesa apenas o seu veneno mortal.
No intuito de levar ao conhecimento de amigos candeenses que se encontram indignados com essa oligarquia que tomou conta do município que se intitulam políticos, mas não passam de simples paneleiros eu vou reproduzir um pequeno texto abaixo retirado de uma sentença do Juiz Nelson Bernardo de Souza que absorveu quatro pessoas processadas por políticos em São Paulo. Vejam:
“---O homem público está sujeito a críticas”. Exatamente pela função que exerce,
mesmo  porque o poder que lhe advém da autoridade da lei e da soberania do povo. Age por delegação e não por direito próprio e por isso mesmo deve explicações sobre seus atos, na forma que a ordem jurídica dispõe.o porque o poder lhe advém da autoridade da lei e da soberania do povo.
Tanto mais ácida ou contundente será a crítica, quanto mais alto o cargo ocupado pelo homem público. Quanto mais altas as funções, mais se exige dos homens que as ocupam. Mais devem conformar seus atos com as prescrições legais.
Surpreendidos em práticas irregulares, não podem se queixar do direito de crítica exercido pela imprensa e assegurado pela Constituição e pelas Leis. Mesmo quando esse direito é exercido com certos excessos.
Mais importante que a eventual suscetibilidade ferida é o direito da nação em ser bem informada. ””””-------
Assim, meus amigos candeenses, é preciso saber que a opressão, as calúnias, as ameaças de processos disseminadas pela oligarquia (panela) do prefeito atual de Candeias, não é de direito quando tentam usurpar o direito do povo Candeense. Nós não podemos permitir isso e aquele que tem vontade de expressar pela internet e fica com medo, procure se orientar pela Constituição a disposição na internet e faça o uso do seu direito de expressão do pensamento. O silêncio do povo é o grito dessa gente.

Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos

quinta-feira, 17 de março de 2016

INDIGNADOS OS RATOS ATACAM!


Uma pessoa malfadada que habita como um vírus invisível, infelizmente, o âmago da sociedade candeense, escreveu um boletim injurioso, sobre a minha pessoa e a de amigos meus que nos militamos os mesmos ideais, ou seja, na defesa do nosso município que se encontra entre às traças, sob a administração de um prefeito, incompetente, inoperante, improdutivo, frágil, sem prestigio, recebendo um salário absurdo incompatível com o potencial do nosso município e cuja presença seria escusa.

O subscritor que naturalmente é isento de dignidade, ou amparo moral, caluniou-nos, tentando envolver-nos, na lama de escarro em que vive. Mas como se exagerou ao fazê-lo acabou dando um tiro no próprio pé, diante da reação do povo candeense, que nos conhece e sabe que não vivemos e nem temos contato com esse tipo de lama onde habita essa pessoa infeliz, que joga com as mesmas cartas e está envolvida com a oligarquia que tomou conta do município de Candeias, da qual os candeenses de bem tentam se defender.

Aos amigos meus, nesta oportunidade, quero comentar não para responder o subscritor fantasma, mas sim, para dar uma satisfação àqueles que desconhecem a minha trajetória de vida humilde, muito humilde, mas honrada.

“O anonimato não é generoso, já dizia o filósofo, ele é  uma máscara indígena que esconde a face desprezível que esconde a infâmia e a corrupção”.

Portanto, é assim que recebo essa ofensa à minha dignidade sem que ela possa me atingir de cheio, à vista das manifestações que recebo do povo candeense. Enquanto esse fantasma tenta denegrir a minha imagem, amigos da dignidade candeense ofertaram-me palavras de solidariedade.

Para quem está tomando conhecimento do efeito e não sabe da causa, eu vou reproduzir aqui parcialmente o que foi dito a respeito da minha pessoa, o que se fez constar dessa imunda resenha difamatória, onde outros amigos meus estão incluídos no mesmo contexto.

FUTUROS ADMINISTRADORES DE NOSSA CIDADE QUEM SÃO ELES?
Começaremos pelo marqueteiro Sr. Armando de Melo Castro. Este cidadão que nem sequer reside em nossa cidade se acha  no direito de atacar e julgar as pessoas que aqui vivem e tem história para contar. Armando na verdade não passa de um vagabundo que vive nas custas de sua mãe. Seu passado poucas pessoas sabem. Um homem carrasco que não soube nem cuidar de sua filha com depressão, ela vivia sobre a pressão de um pai rígido e covarde. Coitado desse homem. Deve ser muito infeliz, pois fica denegrindo as pessoas pra se sentir melhor. (Existe) informações que na cidade onde reside seu nome é mais sujo que pau de galinheiro. “Belo exemplo de ser humano”.

Além do meu nome foi envolvido o nome do Sr. Ênio Bonaccorsi, candidato a prefeito de Candeias e seus seguidores. Trata-se, o Sr. Ênio de uma pessoa que alimenta esperanças ao povo candeense no sentido de resgatar a dignidade do nosso município. Homem sério, preparado, com uma brilhante carreira entre os executivos dos correios, tratável amigo, de personalidade ilibada e moral incorrupta.

Limitar-me-ei, contudo, a falar apenas do que me envolve. Afinal é difícil até para comentar sobre coisas vindas de um anônimo. Anonimato é crime e criminoso não merece respeito das pessoas de bem. Deveria esse elemento se apresentar com a sua indignação. Mas, tudo indica tratar-se de alguém não portador de uma indignação, e sim de uma intolerância desprovida do mínimo de bom senso e equilíbrio --- sem falar de princípios familiares. Fatores que transformam um INDIGNADO num INDIGNO, de se indignar. É preciso ser digno da indignação mesmo porque ela é louvável.

À bem da verdade indignados estamos nós cidadãos de bem com o que ocorre com a nossa cidade e com o nosso município. Totalmente desprezado por um prefeito incompetente, ganhando um salário absurdo incompatível com a capacidade do município.

O indignado ou a indignada, com certeza fermenta na dorna do prefeito, o mosto dos seus maus instintos onde destila o seu veneno, com os quais responde as verdades que lançamos sobre eles no sentido apenas de cobrar o exercício honesto do mandato. Nada mais fazemos do que usar um direito constitucional, Artigo 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988. Onde diz: “Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constituição”.

Subentende-se que os indignados que elaboraram esse boletim de tamanha pobreza ideológica, não entendem nada de leis e nem sabem o que é Constituição Federal. São adestrados, treinados, preparados, talvez, pela oligarquia do poder municipal que usam pessoas ignorantes para transferir os seus maus instintos. A prova maior disso é que são silenciosos. Sabem apenas atacar na calada da noite como ratos e percevejos quando as pessoas dormem.

Eu jamais citei o nome de algum deles ou interferi em suas vidas particulares. Falo, critico e cobro dos homens públicos, porque isso é um direito constitucional de qualquer cidadão. Portanto, a minha indignação é com os homens públicos que eleitos foram, prometeram e não cumpriram fazendo com que ofendam o meu espírito de nacionalista cívico que nutro pela minha terra onde com a qual nunca interrompi o meu convívio; apesar de residir fora. 

Eu como cidadão candeense jamais me calarei diante dos meus direitos constitucionais, uso e usarei sempre o Estado de direito democrático porque assim o meu município, o meu Estado e o meu País me quer. Não sou covarde, não minto, não tenho nenhuma mácula, nenhuma nódoa no meu nome. Estou à disposição de qualquer cidadão para falar sobre essa imundície que jogaram sobre o meu nome.

Aos meus conterrâneos que me honram diante disso eu devo uma satisfação:

1----- Marqueteiro: O fantasma que me intitula marqueteiro não deve saber o que é marqueteiro. Ele ignora que o substantivo apesar de pejorativo, não tem nada a ver comigo porque marqueteiro além de não se identificar com o meu comportamento e nem com essa categoria, os marqueteiros são ricos e não vivem à custa da mãe.

2----Disse que eu nem sequer moro em Candeias e que me vejo no direito de desacatar e julgar as pessoas que vivem em Candeias e tem história para contar:

Eu tenho residência e patrimônio em Candeias, conta bancária e outros negócios. Sou eleitor com o título de eleitor de número 079070290299 – Portanto, Candeias é o meu domicílio eleitoral, fato que me dá o direito de opinar, candidatar e politicar, de acordo com as leis. Eu não tenho sim o direito de atacar, caluniar, e usar de falsa ideologia contra as pessoas, como faz agora o "indignado". Mas tenho sim, o direito de  criticar e cobrar os homens públicos, como prefeito, vice-prefeito, vereadores, assim como qualquer cidadão brasileiro na minha posição. Se for para ter preconceito vamos então começar pelo prefeito de Candeias que é natural da cidade de Campo Belo, sem convívio histórico em Candeias e acomodado nas tetas do município de maneira imoral e vergonhosa com um salário incompatível com o potencial do município.

3-----Disse que não passo de um vagabundo e que vivo à custa de minha mãe.

Ora, se minha mãe ouvisse isso ela naturalmente iria rir muito, ela com certeza iria pensar que alguém estaria brincando comigo.

Hoje aos 70 anos de idade eu estou em gozo do meu ócio com dignidade. Comecei a trabalhar aos 8 anos de idade e feliz lembro-me de quando gastei o meu primeiro dinheirinho comprando o meu uniforme para o segundo ano da Escola Estadual Padre Américo em 1954, na antiga loja do Neném do André. O dinheiro foi ganho após economiza-lo durante três meses quando eu transportava com uma carrocinha de mão, uma pequena lata de soro para porcos, da  manteigueira do Bonaccorsi, na Rua André Pulhes, até à chácara do meu avô que ficava situada do outro lado da cidade onde hoje está o açougue do Sr. Rosário.  

Ainda como menino, ajuntava esterco nos pastos para vender para o Sr.José Inês, um sapateiro que existia na Rua do Cemitério e que plantava hortaliças.
Trabalhei como fogueteiro com o Sr. José do Leonides, pai do Ieié.
Fui vendedor de pães nas ruas para o Sr. Mozar Andrade;
Bombeiro, auxiliar de mecânico e lavador de carros do Zé do Anjo.
Ajudante de caminhão do Sr. João do Artur;
Servente de pedreiro na construção da praça central de Candeias onde tenho o meu nome incluído aos demais operários que construíram a praça, na pedra fundamental junto ao sansão;
Fui pintor de paredes junto do Sr. Gabriel Carlos, quando pintamos todas as melhores residências de Candeias.
Fui balconista do Lulu e garçom do seu restaurante.
Trabalhei na minha juventude como encarregado do bar do Clube Recreativo Candeense --- enquanto os outros jovens dançavam e divertiam, eu trabalhava.
Aos 16 anos fui para Campos Altos apanhar café, quando não tinha nenhuma experiência no trabalho, adoeci por lá num lugar sem recursos.
Aos 17 anos de idade fui para São Sebastião do Paraiso, trabalhar de balconista e garçom com o Lelei, irmão do Carmelio Carvalho.
Aos 18 anos estive trabalhando na Churrascaria Fátima em Oliveira.
De lá fui para São Paulo, onde passei as maiores privações na época da revolução de 1964.
Finalmente entrei para o Banco Mineiro da Produção no cargo de contínuo, que me foi arrumado pelo meu amigo Antônio Macêdo. Banco esse que posteriormente veio a ser o Banco do Estado de Minas Gerais. Estudei a noite e para me formar comia dois pasteis como jantar e fazia o meu almoço para o outro dia às 11 horas da noite.
Consegui me promover no Banco saindo em 1966 de continuo a um dos dez melhores gerentes do Bemge, num elenco de 480 agencias, como gerente da Agencia de Governador Valadares, então a sexta melhor Agência do Banco.
Fui bancário durante 35 anos passando por todos os cargos e como gerente 26 anos. Tenho cinco carteiras de trabalho assinadas pelo mesmo empregador.

Portanto, se essa pessoa quer ter-me como vagabundo, eu não me considero assim e tudo que digo aqui pode ser comprovado não pelo que falo, mas por testemunho de amigos meus e documentação.

Vivo hoje o meu ócio com dignidade. Não vivo à custa de minha mãe, porque nunca a deixei sem a minha visita. De outra forma não é desonra viver à custa da mãe. O pior é viver mamando nas tetas do poder público.
 Moro em Juiz de Fora, mas passo dez dias por mês em Candeias assistindo a minha mãe, porque sou o arrimo de família e o substituto do meu pai na família. Minha mãe saberia dizer que tipo de filho eu sou.

Por todos os lugares onde passei eu tenho o orgulho de ser querido pelos amigos que deixei. Jamais tive o nome sujo. Não tenho dívidas. Não devo nada a ninguém e tenho o meu nome limpo. A minha vida é um livro aberto. E tudo que exponho aqui pode ser conferido, caso o indignado queira tirar dúvidas.

Quanto ao que foi dito sobre a minha filha é um caso bastante conhecido pelos meus amigos em Candeias. Eu não vou comenta-lo. Eu quero apenas dizer ao indignado que ao tocar neste assunto você, se acredita em Deus, ouvirá DELE e não de mim a verdade. Somente uma pessoa insensível, desprovida de princípios familiares, paternos ou maternos. Somente uma pessoa má, talvez uma maldade dessas com as quais a pessoa não consegue se livrar, ou por desespero, por fragilidade poderia fazer um comentário como o que foi feito. O meu sofrimento foi tanto, indignado, que eu prefiro perdoar você por essa afronta. Eu não vou tentar explicar o pai que fui. Eu tenho a minha consciência tranquila. Eu sempre me coloquei sob o jugo do tribunal da minha consciência e não tenho nada que me pese. Para mim a minha filha nunca morreu. Ela apenas se encantou para estar presente no meu coração.
Sempre quando vejo uma boneca, lembro-me da grande coleção de bonecas que minha filha tinha e o que ela dizia toda vez que eu a presenteava com uma nova boneca:
“Pai, o senhor é o melhor pai do mundo”;
E numa viagem que fizemos a São Paulo, para o seu tratamento de saúde, ela disse em certo momento: “Pai, o que seria de mim sem o senhor depois que a mãe morreu”.
E numa outra oportunidade, quando ela perdeu a mãe aos 11 anos de idade, eu fui pai e mãe. E era eu que a orientava sobre os mais íntimos assuntos. E certa vez, quando lhe orientava, sobre menstruação, lhe entreguei um pacote do produto Modess, recomendando-lhe estar prevenida sobre a questão, ela sorridente comentou: “Pai, será que os outros pais falam com uma filha igual o senhor”?

Diante disso, eu tenho pena desse subscritor que se diz cidadão. Cidadão não tem o direito de atacar as pessoas. Pode sim atacar as mentiras, as falsidades, as enganações, as promessas não cumpridas; as incompetências dos homens públicos, os corruptos e os estelionatários eleitorais. Mas um cidadão não ataca a DIGNIDADE de um cidadão.

Assim, senhor ou senhora indignados saibam que disse o filósofo: “A busca pelo anonimato leva as pessoas à cegueira das virtudes, pois na ânsia deste objetivo, passam por cima do caráter e da dignidade”.

Eu tenho muita fé em Deus! Não faço nada sem olhar para os céus. Sou religioso, sou um  papa-hóstia católico, contudo um papa-hóstia que respeita as leis de Deus e o povo irmão de berço.

Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos.

Comentários:


Sr Armando,vc não me conhece,mas tenho uma enorme admiração,pelas pessoas q usa a verdade e verdade incomoda.Morei por um bom tempo na casa do Sr Hamilton Marques.Estou muito triste com o q está acontecendo em Candeias,mas confia em Deus,q logo essa gentalha,será desmascarada!Gosto muito de ler seus casos.Um grande abraço! Salmos 37:28 Pois o SENHOR ama quem pratica a justiça, e não abandona os seus fiéis. Estes serão resguardados para todo o sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada. emINDIGNADOS OS RATOS ATACAM!




terça-feira, 15 de março de 2016

FORA PREFEITO DE CANDEIAS!



Não basta ao povo brasileiro ficar apenas gritando: fora PT, fora PSDB ou fora PMDB, etc. Os partidos são todos iguais.  O povo deve gritar é: fora corruptos, fora incompetentes, fora ladrões do dinheiro público, fora políticos que não sabem respeitar o povo soberano do Brasil.

Não basta ao povo gritar: fora presidente da república! O povo precisa é gritar: FORA PREFEITO... FORA VEREADOR! Principalmente, quando a atuação desses políticos é visivelmente reprovada pela opinião pública. Isso porque tanto deputados, quanto senadores ou governadores, e ainda presidentes da república são, muitas vezes, apresentados à população por intermédio desses políticos do município.

Diante disso, não devemos nunca nos esquecer de que quem faz a cama para os políticos das esferas superiores, em nossos municípios, são os políticos locais e são eles que devem ser varridos, em primeiro lugar. Contudo, isso acaba sendo possível apenas nas eleições porque as Câmaras Municipais, evidentemente, têm o poder para caçar um prefeito. Mas, na realidade, caçam? Os vereadores que são, em grande parte, ignorantes, analfabetos, incompetentes, sempre andam sobre a batuta do prefeito que os compram com conversa fiada ou com dinheiro sujo.

Infelizmente, o povo brasileiro é o responsável por esta anarquia em que se transformou o Brasil. Quem colocou os ladrões e os políticos incompetentes no poder fomos nós, os brasileiros que votamos errado. E começamos o erro em nossos próprios municípios. Os políticos dos municípios são aqueles que têm o contato direto com o eleitor... Com o povo.

São eles que fazem as campanhas milionárias dos políticos da esfera superior comprando os votos de eleitores mal informados, pobres que votam com o estômago como disse o Lula antes de ser presidente. São eles que trocam favores e usam carros, presentes, consultas médicas, como se estivessem fazendo favores. Transportam eleitores em seus carros, com petróleo à custa do município para caracterizar favores ao eleitor. Para isso, as prefeituras de todos os municípios têm carros destinados a esse tipo de serviço, desnecessário seria, portanto, o uso de carros de vereadores cuja função não lhes pertence. A função de um vereador nada mais é do que fazer leis municipais, fiscalizar e cobrar o prefeito.

Os políticos do município são os intermediários de grande parte do estelionato eleitoral. É praxe, em época de eleição, os deputados aparecerem com agrados na maior parte dos casos com iluminação de campos de futebol... Aliás, uma coisa que não falta é recurso para iluminação e reforma em campos de futebol. Um benefício direcionado, onde a maior parte da população não leva qualquer benefício. Vejam em Candeias, por exemplo, os campos de futebol tanto da cidade quanto da zona rural, todos muito bem arrumados, enquanto o nosso hospital continua carente de recursos.

Portanto, para que possamos limpar o Brasil dos corruptos, não basta colocar fora o presidente da república. Primeiro, precisamos limpar os municípios, varrer os prefeitos que querem ficar se revezando e perpetuando no poder.

Acabar com os vereadores que querem ter cadeira cativa nas Câmaras Municipais... É preciso alternância para que o município prospere. E o que é alternância? É a troca de governantes, de políticos. Eles não querem largar a maminha do município. Saem, mas querem sempre voltar como se tivessem comprado a patente do município. Muitos ainda são tão descarados que se referem ao eleitor que nele votou como se o mesmo fosse a sua propriedade. Assim dizem: O MEU ELEITOR! E se o povo deixar, irão sugar o município até não ter mais o que mamar.

Eu quero aqui dar um grito para ser ouvido por aquele que se interessar. Fora políticos ignorantes e intolerantes que vivem ameaçando os eleitores em nome da justiça! Prefeitos que se julgam acima da lei, que começam as suas campanhas no âmago da religião e depois fazem coisas erradas sem respeitar Deus e os devotos, pensando que todo mundo é surdo, mudo e cego.

Não bastará retirar somente o Lula e a Dilma bem como os ladrões do mensalão e da Lava Jato. Se em outubro, o povo brasileiro não fizer uma faxina nas prefeituras, o mal será inevitável. O povo precisa, urgentemente, arrebatar, arrancar, expurgar esses prefeitos oligárquicos que invadem o poder com mentiras, com enganações, com falsas ideologias, usando a sua religião, prometendo coisas que jamais irão cumprir! Cometem verdadeiro estelionato eleitoral no maior descaramento, amparados pelos intolerantes agarrados nas tetas do município e que se julgam acima das leis, ameaçando eleitores, acusando-os de criminosos perante a justiça.

Eles precisam, também, ouvir o grito do povo. Vamos agora Candeenses: abram o bico! Não vamos ter medo desses estelionatários eleitorais que, naturalmente, já estarão preparando o pacote de mentiras para as próximas eleições. O nosso município não suporta mais tanta mentira, tanta pouca vergonha como a que foi dada nas ultimas eleições. Mais quatro anos com qualquer um dos três últimos prefeitos, Candeias desaparece do mapa porque já provaram que não amam Candeias e que só querem o poder.

O ano de 2016 chegou e com ele chegará o momento de fazermos a limpeza tão necessária no nosso município de Candeias.

Não se esqueçam, meus conterrâneos, de que o povo brasileiro tem amparo para expressar e pensar o que quiser. Evidentemente, que não poderá caluniar sem provar, mas o direito de expressão é sagrado de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal. Usem o seu direito e saiam do silêncio. Procurem conhecer a constituição do nosso país. Lembrem-se que os políticos querem vê-los ignorantes, sem conhecimento.  Se não sabem como fazê-lo, consultem alguém que saiba, mas não fiquem em silêncio, afinal de contas, Candeias precisa de vocês! Nós temos um compromisso com a história e não vamos deixar que esses mentirosos oligárquicos que invadiram a Prefeitura e a Câmara Municipal de Candeias tomem conta do nosso município.

Busquem informações na Câmara Municipal e na Prefeitura. É um direito de qualquer cidadão. E se negarem a vocês as devidas informações, denunciem. Vamos colocar o nosso município em ordem nas próximas eleições.

Procurem entender um pouco de política. Se não gostam de política, lembrem-se, a sua terra depende da política! Os seus filhos e netos dependem da sua terra. Não deixem para lá como muitos dizem.

Cuidado com os mentirosos, meus amigos. Aquele que já foi prefeito, com certeza, tornou-se num especialista em mentir. Isto é um ato covarde que vem sendo lançado em Candeias diante de ameaças fúteis daqueles que querem ver o nosso povo fora da realidade para que as suas mentiras tenham melhor repercussão. Portanto, procurem entender que nenhum político está acima da lei sendo que muitos nem andam certo com a própria lei! 

Finalizando, eu gostaria de gritar, bem alto, dizendo que sou um cidadão que ao fazer o uso do Estado de Direito Democrático, não tenho nada a temer perante a sociedade que pertenço. Respeito e sou rigoroso no cumprimento das leis e da ordem pública. Meu nome não tem nódoa.  Como sempre digo: não sou e nunca fui político partidário. Sou, isto sim, muito mais do que um bairrista patriota; sou, com orgulho, um nacionalista fiel e grande adepto da civilidade. Portanto, eu não consigo entender que, como regra de defesa, um político se preze a buscar na justiça argumentos para tentar coibir críticas que a sua intolerância lhe confere. Entendo que o bom político administra conflitos e não os cria. Portanto, aqueles cujo ouvido doer com o meu grito, estarei pronto para um debate público pelo qual o confronto, além de elegante, é recomendado para um homem de postura sem mácula.

Armando Melo de Castro

Candeias MG Casos e Acas


quarta-feira, 9 de março de 2016

O MEU AMIGO GUILHERME RIBEIRO DO NASCIMENTO.

                                                                                  Foto Deoclécio Ribeiro.


Tudo nos é tomado diante da morte. E os amigos, sobretudo, os bons amigos, estão na relação de grandes perdas. Um amigo contemporâneo; amigo de colégio; um amigo de trabalho; um amigo que sorriu que chorou que sofreu junto de nós se vai levado pela morte é como se deixasse para nós um mundo maior e menos populoso.

Estou falando do meu amigo Guilherme Ribeiro do Nascimento, sepultado no último dia 07 de março em Candeias. Uma amizade que começou quando ele ainda adolescente, trabalhava na Farmácia São Geraldo, do Sr. Darciro Corrêa. Depois, moramos numa “república” e trabalhamos juntos durante anos em São Paulo. Depois nós fomos transferidos para Minas, eu fui para um lado ele foi para o outro. Aposentamos como gerentes do Bemge-Banco do Estado de Minas Gerais. Antes de sua morte ele residia em Campo Belo onde por várias vezes eu o visitei junto de meu amigo Antônio Macêdo. Por ocasião e sua morte, eu me encontrava em Candeias onde ele foi enterrado.

Nascemos na mesma cidade e no mesmo dia sob o mesmo signo de capricórnio. Depois mudamos para a mesma cidade onde bebemos da mesma cerveja e da mesma água. Comemos da mesma comida e assistimos juntos aos filmes do ator, do qual Guilherme era grande fã e se comportava como uma criança nas cenas violentas do “mocinho” vencendo os bandidos. ---- Trabalhamos para o mesmo patrão e ganhamos do mesmo dinheiro. Falamos o mesmo assunto... Moramos sob o mesmo teto, pois vivíamos numa república em São Paulo. Tivemos as mesmas saudades e amamos com o mesmo amor a nossa cidade de Candeias. ----

Ah como eu gosto de recordar o seu romance com a candeense Benta... A sua gelada preferida nenhuma cerveja lhe servia se não fosse Brahma; o seu gosto pelo futebol, quando íamos aos domingos assistir umas “peladas” numa várzea do bairro das Perdizes em São Paulo. Quando a nossa turma da república o nomeou o presidente da república. Ele dava aquela risada gostosa e dizia: “Eu sou o presidente da República, vocês tratam-se de me obedecer...” São muitas as boas lembranças sobre o meu caro amigo Guilherme.

Vivenciar aquele momento do sepultamento desse amigo; vê-lo sendo trancado inerte naquela urna, sendo depositado num túmulo para nunca mais ser visto ou ouvido, foi para mim um grande sentimento de ausência, mas jamais um sentimento de perda.

Amizade como essa, só pode ser demolida com a morte de ambos. Portanto, meu bom e querido amigo Guilherme, onde quer que esteja sido colocado por Deus, a nossa amizade continuará viva, muito viva nas minhas lembranças, porque temos uma grande história de vida; uma história de dias, meses e anos, quando dividimos alegrias e tristezas; história que só terá o seu fim quando nós estivermos no mesmo plano novamente.

Os bons amigos não morrem. Eles ficam guardados nos nossos corações. Onde quer que esteja meu caro e eterno amigo, receba o meu abraço.

Armando Melo de Castro

Candeias MG Casos e Acasos.








terça-feira, 8 de março de 2016

ADVOGADOS DE DEUS OU RÁBULAS?



A justiça é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu. É a faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência. Justiça é um conjunto de magistrados judiciais e as pessoas que servem junto deles; é um tribunal; é o poder judiciário.

O advogado é aquele que mostra, explica e retrata a justiça para os seus constituintes. Ele intercede a favor do seu cliente defendendo-o em juízo com razões e argumentos. Advogado é homem letrado, que entende de redação. Sabe expor um fato através de uma petição. Um bom advogado sabe o que é figura de linguagem, metáforas e outros recursos da língua portuguesa.

O advogado é a priori um profissional íntegro e torna-se, por vezes, tolerante em benefício da ética e da disciplina do seu ofício. 
Não vive tropeçando nos artigos das leis, porque sabe analisa-los com cuidado para cada caso.

Mas, lamentavelmente existem advogados credenciados atuando sem competência, sem ética e sem o cuidado que a profissão requer. Elementos que tiveram tanta dificuldade em conseguir o registro da OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, que talvez tenham conseguido por milagre.

Mas, como em todas as profissões existem os entulhos, ontem, 07/03/2016, lá no fórum de Candeias, eu estive próximo de um desses que me levou a pensar, como que um elemento daqueles consegue se formar tão mal formado e ser tão mal informado. Terá comprado o diploma cheguei a pensar? Afinal no Brasil existem essas coisas... 

A meu ver os advogados que vivem atuando em “causinhas” próprias e vivem soltando boatos nas ruas de que vai processar fulano ou beltrano, os seus opositores, não passam de simples rábulas, pobres rábulas, mesmo estando estabelecidos com seus nomes em pompas numa placa bem construída. 

Esse tipo de gente não se enxerga nunca. Eles entram para o direito, mas o direito nunca entra neles e com isso acabam se transformando numa piada na boca do povo.

Só não vê isso quem é cego, surdo e mudo.

Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos

quarta-feira, 2 de março de 2016

CARTA ABERTA AO PREFEITO DE CANDEIAS MG


                         CARTA ABERTA AO PREFEITO DE CANDEIAS MG.
Candeias, 03 de março de 2016
Ilmo. Sr.
Hairton de Almeida
Prefeito de Candeias Minas Gerais.

Senhor Prefeito:

É de conhecimento popular que o senhor foi servidor público na gestão do ex-prefeito e também seu antecessor.
Era sua competência, naquela época, ouvir as reivindicações do povo candeense em seus diversos setores e as repassar ao prefeito, sendo assim, era tarefa sua ser o porta voz da sociedade candeense.
Isso significa que o senhor foi do prefeito anterior a pessoa da mais inteira confiança e o que, naturalmente, deu motivo para que o lançasse como candidato para ser seu sucessor dando-lhe, por questões óbvias, total apoio.

Lançado o seu plano de governo, com o apoio do prefeito anterior, o senhor deu a entender ao povo de Candeias que o Município estaria com todas as contas municipais, rigorosamente, em dia. O senhor prometeu a continuidade e uma centena de melhorias para todos os segmentos do Município. Promessas essas que foram divulgadas e assinadas, inclusive, com fotos e nomes de diversos deputados, como também, do então governador do Estado, Antônio Anastasia e do senador de Minas Gerais, Aécio Neves.

Hoje, após três anos de mandato, os eleitores responsáveis pela sua escolha no cargo majoritário da administração municipal estão, naturalmente, frustrados diante da completa ausência de políticas públicas para todos os segmentos. Observa-se, a olho nu, que o Município não foi colocado em boas mãos; promessas foram um sonho que não se realizou; nada mais foi do que uma tremenda demagogia; uma completa falta de respeito e um acúmulo de enganações. Candeias encontra-se em um verdadeiro caos. Em tudo existem problemas; o povo está, em sua grande maioria, insatisfeito, com os recursos básicos em visível falta. Nada do que foi prometido foi cumprido e o silêncio do prefeito incomoda.

Diante de tal situação, vejamos o que se há de se concluir:

O senhor foi eleito, apresentando ser um gestor comprometido com o prefeito anterior, formando uma oligarquia que não pretende ceder o poder.

O senhor nomeou o ex prefeito para um dos seus servidores como assessor jurídico da PREVICAM. Este, então, acostumado a ser o prefeito, não se deu bem no referido cargo diante de cobranças quanto às irregularidades. Em virtude deste desencontro, o ex-prefeito, então um simples servidor, pediu exoneração do cargo que lhe rendia um salário em torno de R$3000,00.

Vejam como funciona a oligarquia: o prefeito anterior passou a ter o seu indicado como o seu chefe, o seu superior. Ele não deu certo no cargo que lhe fora cedido na atual administração, entretanto, continua opinando nos destinos do Município. Popularmente, isso é conhecido como sendo "da mesma panela ou farinha do mesmo saco."

PERGUNTA-SE, ENTÃO, AO ATUAL PREFEITO DE CANDEIAS -- MINAS GERAIS:
O senhor tem plena convicção de que a crise candeense é, exclusivamente, em virtude da crise nacional? Acha justo comparar Candeias com municípios, sabiamente, mal administrados?
Sabemos que as suas justificavas são, em grande parte, infundadas, porque em suas comparações existem muitos municípios que recebem não só os recursos básicos como, também, outros benefícios. Qualquer cidadão lúcido pode conferir esses dados disponíveis entre os 853 municípios do Estado de Minas Gerais.
O senhor culpa a crise, mas e o seu salário foi diminuído? O salário dos vereadores, da mesma forma, foi diminuído? E a verba de gabinete, ela foi diminuída? E o salário de seus secretários que pouco estão fazendo, foram diminuídos a exemplo de outros municípios?
Falam-se, pelas ruas de Candeias, que a despeito de toda essa crise administrativa, ocorreram até contratos recentes para cargos comissionados. A voz do povo é a voz de Deus! Se isso for verdade, o senhor não está caindo em contradição?
O senhor sabe Prefeito, que o nosso Município está muito humilhado no índice do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, ou seja, O IDHM?
O Município de Candeias está sendo comparado com municípios muito menores em todos os sentidos, em uma desproporção assustadora e isso significa municípios mal administrados.
Onde estão os recursos básicos, senhor Prefeito? Os recursos básicos não deixam de vir, não! As crises tiram apenas o pé do acelerador, param-se as obras menos prioritárias, ou o senhor esqueceu-se de que existem os orçamentos da União e dos Estados. Portanto, os recursos básicos não deixam de vir por motivo de crise, simplesmente, é uma questão de saber administrar em um período de crise.
O senhor tem que explicar isso! Não basta dizer palavras ao vento ou bater, simplesmente, sobre a crise nos microfones da Rádio. O senhor tem que oficializar essas informações porque é um direito do povo saber e um dever do senhor informar. O povo precisa saber por que nesta crise envolve lâmpadas apagadas nos postes? Por que envolve as ruas cheias de mato? E o que ainda é mais grave, por que envolve o atraso de pagamento de servidor? E ainda muitas outras coisas que não podem ser atribuídas a uma crise nacional. O mundo de hoje tem ampla informação e tentar esconder do povo a incompetência é dar um tiro no próprio pé.
UMA PERGUNTA MUITO IMPORTANTE, SENHOR PREFEITO:
O senhor recebeu a administração do município com todas as contas em dia? Recebeu com todas as obrigações previdenciárias corretas? Enfim, estava tudo certinho para que não houvesse nenhum embargo, nenhum impedimento ou dificuldades para o recebimento de recursos básicos para a sobrevivência do Município?
Todavia, está faltando recursos básicos para a sobrevivência do nosso Município e os motivos disso são normalmente muito graves.
CONFIRMAMOS A PERGUNTA AO PREFEITO DE CANDEIAS:
O senhor nunca comentou sobre as contas deixadas pelo prefeito anterior. O senhor tem certeza de que estava tudo certo? Tem certeza de que recebeu o município sem irregularidades?
O senhor não disse que iria fazer uma porção de coisas?
O senhor, como assessor do prefeito anterior, sabia da situação de Candeias, e na sua campanha dissera que estava tudo certo não foi?
O senhor se lembra de como foi o seu discurso? As instituições municipais estavam todas sem problemas?
O Matadouro Municipal estava regular?
As escolas municipais, enfim, não tinha nada de errado?
Ou o senhor vai continuar colocando a culpa na crise. Isso aí, prefeito, o senhor me desculpe, entretanto, já está se tornando piegas. Crise, senhor prefeito, nós sabemos que existe, sempre existiram e sempre existirão! Elas atrapalham, porém, não são as causas prioritárias. O senhor precisa saber disso!
Portanto, se o prefeito anterior passou ao senhor a prefeitura com as contas em dia, tudo certinho, por pior que a crise que estamos vivendo, estivesse aí, como está, como explicar que em apenas três anos, ela conseguiu fazer um estrago tão grande no nosso Município? Olha Sr. Prefeito, Candeias está irreconhecível!
Portanto, se o senhor recebeu há três anos, o município de Candeias certinho, das mãos do seu antecessor, com as contas em dia, recebendo normalmente os recursos básicos; folha de pagamento sem perspectivas de atrasos e outras responsabilidades que não viesse a impedir a sua boa administração, deveria o senhor dá a entender que não entende nada de administração pública porque conseguiu colocar o município que o povo candeense lhe confiou numa situação constrangedora, humilhante e revoltante.
Agora, se o senhor tem as suas razões para isso, porque não divulgá-las e sair desse silêncio? O seu silêncio, senhor prefeito, lhe leva a um jugo perante o povo que lhe colocou no poder.
A voz do povo sabe que o senhor como funcionário do Estado de Minas Gerais tem uma renda inferior a R$2000.00, entretanto, chefiar a administração pública, como prefeito, lhe proporciona dez vezes mais esta quantia...
Assim, senhor prefeito, como o senhor recebeu o município com as contas em dia, corretas, sem dívidas, tudo certinho há três anos e conseguiu fazer do município todo esse desmando, fica o povo com a indagação: O que aconteceu????
Desculpe-me ter sido repetitivo nas perguntas, é que eu queria que ficassem bem claras.

Armando Melo de Castro