ESTE TEXTO FOI TRANSFERIDO PARA O LIVRO CANDEIAS MG CASOS E ACASOS.
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terça-feira, 19 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
CANDEIAS! NO RETROVISOR DA MINHA VIDA.
Hoje, 08 de dezembro de 2017, eu dando uma
olhada no retrovisor da estrada da minha vida, vejo que fazem 59 anos que a
minha turma de escola, abaixo mencionada, se reunia para receber o certificado
de conclusão do curso primário. Isso aconteceu no dia 08 de dezembro de 1958.
Naquele tempo uma formatura
do Grupo escolar Padre Américo (Hoje Escola Estadual Padre Américo)
era uma grande festa. E a nossa festa não foi diferente.
Realmente, diferente era a
filosofia escolar. Embora as condições das escolas fossem fracas e deixassem a
desejar, os alunos saiam mais bem preparados. A disciplina era rigorosa e a
ação da professora não era somente o ensinamento escolar. A professora era
considerada “segunda mãe” e o que uma professora falava, estava falado; fato extremamente
importante para um aluno no verdor dos anos. Interessante, e eu sinto isso
hoje, é que o relacionamento entre aluno e professora era muito diferente, era
um relacionamento bem mais familiar do que se vê nos dias atuais.
As provas eram muito mais
difíceis do que atualmente. Não havia recurso para quem fosse reprovado. Eram
duas provas: oral e escrita. A prova oral era aplicada por uma professora
diferente daquela que teria sido a doutrinadora. E a prova escrita era
corrigida na cidade de Formiga. Tínhamos que ficar aguardando o resultado. Quem não fosse
aprovado teria que repetir o ano. Lembro-me, e jamais me esquecerei de que no
ano de 1956 a minha classe foi praticamente toda, reprovada, “bombardeada”,
graças aos problemas de transferência de uma professora.
Nesse dia da nossa
formatura, o cinema ficou superlotado, o nosso paraninfo foi um deputado vindo
de Belo Horizonte, muitos discursos e monsenhor Castro esnobou o seu discurso
dentro da sua maravilhosa eloquência e o seu vasto poder de oratória.
Depois disso, cada um tomou
o seu rumo. Uns ficaram em Candeias, outros foram para fora a fim de continuar
os estudos; e outros acompanharam os seus pais indo morar em outros lugares.
Felizmente, a nossa
professora do ano de 1958 que assinou o nosso certificado, ainda é viva e está
em Candeias. Trata-se da senhorita, Maria do Carmo Bonaccorsi. – Também recebeu
a assinatura da então diretora, já falecida, a senhora Maria do Carmo Alvarenga
e do Inspetor, Sr. Nestor Lamounier. ---- O inspetor era escolhido e nomeado
pela política e poderia ser um leigo. O Sr. Nestor Lamounier era mecânico e
teria sido nomeado Inspetor escolar, como muitos outros constantes na história
da educação candeense, como Miguel Albanez e num tempo mais remoto, o Sr.
Américo Paiva, um grande benemérito do ensino em Candeias.
Hoje, desse tempo só resta
lembranças. Estamos idosos. Tornamo-nos avós e bisavós; outros já faleceram ou
se encontram doentes.
Eu quero nesta oportunidade,
abraçar a todos os meus companheiros dessa confraria, e àqueles que já foram
levados por Deus, recebam também o nosso abraço, onde quer que estejam.
Alunos
que receberam o certificado de conclusão do curso primário no dia 08 de
dezembro de 1958 no Grupo Escolar Padre Américo, sendo professora, a Srta.
Maria do Carmo Bonaccorsi, Diretora, Sra. Maria do Carmo Alvarenga, e Inspetor,
Sr. Nestor Lamounier:
Antônia
Aparecida Vilela, Antônio Italo Freire, Armando
Melo de Castro, Clarice Alvarenga, Helio Melo da Silva, Jadír Melo, Jesus
Alves Resende, João Faria, José Gonçalves, Márcio Miguel Teixeira, Marlene
Aparecida Martins, Marli dos Reis Alves, Nelli Manda Ramos Melo, Neri Ferreira
Barbosa, Odete Lopes da Trindade, Raimundo Ferreira de Oliveira, Renê Ferreira
de Oliveira, Sebastiana dos Santos, Sebastião Alves Resende, Silvio José
Rodrigues, Silvio Lopes da Silva, Teresinha Luiza Alves, Teresinha Mori, Zélia
Alves Alvarenga e Zilene Vilela Alvarenga.
Eu gostaria muito de receber notícias de todos esses amigos e ou familiares.
Meus
colegas de outros anos do curso estão nesta página do nosso Blog CLIQUE AQUI :
https://candeiasmg.blogspot.com.br/2011/01/meus-colegas-de-escola.html
Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
SETE ANOS PARA CRIAR VERGONHA!?
Eu não acho que todos os políticos sejam ladrões. É verdade
que o número é muito reduzido, mas existem políticos honestos, poucos, mas
existem.
Não seria bom considerar todos eles como ladrões e canalhas, isso
porque nós não podemos viver sem a política, e agindo assim, com certeza,
estaria beneficiando a parte podre da política.
Não podemos ocultar, também, que os eleitores são corruptos,
e como são!... Aliás, está nos eleitores a parte maior da corrupção na
política. O eleitor que vota visando interesse próprio é corrupto... O eleitor
que vende o voto é corrupto... O eleitor que vota porque achou o candidato
bonito, ou porque fala bonito, é corrupto. O que não confere a propaganda do
candidato é corrupto. Todos que votam sem a filosofia do voto são corruptos. O
eleitor que vota em branco ou anula o seu voto, a meu ver, tem sido os
eleitores mais honestos no Brasil.
Devemos nos entender que a nossa política chegou a um ponto
extremo, onde todo aquele que se elege para um cargo público é como se
estivesse fazendo um curso para ladrão, corrupto, sem vergonha e safado. E
aqueles reprovados, são na verdade, os honestos.
O legislativo brasileiro tem 55 dias de férias, contudo,
apenas 8% dos participantes do congresso nacional participam de todas as
reuniões durante o ano. Por ai dá para ver que a corrupção vem de todo jeito.
Enquanto o eleitor brasileiro não deixar de ser corrupto, o
Brasil não terá conserto, porque político não cai do céu, não nasce em árvore e
só vem do povo.
Ontem, o deputado Tiririca, após sete anos como um dos deputados mais votados do país, criou coragem de ocupar a tribuna da Câmara Federal, pela primeira vez, e dizer que seria a primeira e a última.
Em todos esses anos ele nunca fez isso, o que seria o seu
dever como parlamentar. Mas numa discussão com um seu colega de corja, ele saiu
ofendido verbalmente quando o seu agressor censurou-lhe por nunca ter ocupado a
tribuna e mostrado a sua voz.
Naturalmente, como uma reação obrigatória no sentido de
livrar a sua moral, a posteriori, resolveu subir à tribuna e fazer um apelo que
já deveria ter sido feito há muito tempo. Disse que é honesto, como se isso
fosse um mérito e que os demais não trabalham. Fez-se de coitado e naturalmente
falou aquilo que o povo humilde gostaria de ouvir.
Enfim, fez lá um sentimentalismo extremamente barato para
quem foi o deputado mais votado de São Paulo, tendo pelo número de votos puxado
mais quatro ou cinco deputados fracassados e eleitos com os seus votos de
protestos favorecidos com as aberrações das leis eleitorais brasileiras.
Sete anos no congresso nacional e naturalmente um estranho no
ninho. --- Por que então Tiririca não se renunciou logo que assumiu o cargo?
Por que não dá o nome aos bois? Por que não abre o bico com vontade? Por que
não denuncia nada? Por que não falou de seus projetos? Por que não deixou bem
esclarecidas todas as mordomias. Por que não muda a sua postura com relação ao
seu ultimo ano de mandato? Mas não!!! Preferiu ficar choramingando como um
pobre coitado ali na frente de alguns parlamentares, naturalmente todos do
baixo clero como ele.
O seu discurso da tribuna foi para um plenário vazio, dando
uma de bonzinho, de envergonhado, de triste e isso não irá ajudar em nada.
Ele não disse coisa com coisa. Limitou-se a dizer de
tristeza, de vergonha, sem fazer referência ao âmago do seu mandato. Afinal,
quais foram os seus projetos? Interessante é que em oito anos de mandato,
graças a mais de dois milhões de votos dos paulistas, Tiririca vem agora,
querer sair numa boa da politica não se candidatando de novo? Ele já sabia que
era assim, pois, o seu bordão de campanha é de que pior com ele não ficaria,
mas ficou, porque ele não fez nada.
Mesmo em atraso
deveria subir, agora, à tribuna e denunciar alguma coisa e não apenas comentar.
Ele ainda tem um ano de mandato e poderia fazer muito nesse ano. Mas não! Disse é que não vai falar mal de
ninguém, e não disse sequer o nome daquele que o agrediu verbalmente.
É o povo irresponsável votando num palhaço de fato que se
imaginou talentoso para um palhaço do sentido figurado. Ninguém está rindo da
sua atuação Tiririca. Você trocou de picadeiro e de máscara. É melhor você
voltar para o seu circo, afinal esse ai não lhe pertence. E quando você diz que
aprendeu muita coisa, tenho pena de você, pois tudo indica que estupraram você
nesse picadeiro.
Ai você não precisa de máscara. Lembre-se, falar nessa tribuna, de trabalho, vergonha, honestidade, caráter, isso é piada... E piada das boas.
Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos.
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