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domingo, 17 de setembro de 2023

                                                              Escola Estadual Padre Américo.

Não faz muito tempo, num momento em que eu navegava na internet vi um vídeo em que um grupo de ativistas do PT queimava a bandeira nacional e outros a pisoteavam e salientavam uma bandeira vermelha.

Eu não pude me conter. Eu sentia que o que caia no chão não eram lágrimas e sim os meus olhos. Eu nunca havia visto em toda a minha vida uma referência ao meu país tão violenta. E naquele momento veio à tona de minha memória o hino nacional quando era ouvido, seria com a mão sobre o peito e o coração. Silêncio absoluto, os militares em continência e as pessoas de corpo ereto.

Nem tudo no meu tempo era bom, era saudável, era felicidade. Mas a dignidade, a moral, a virtude, o conceito, o respeito, o cumprimento da cidadania, isso sim era bom e muito bom.

Hoje a bandeira não tem mais tempo e nem hora. E o Hino Nacional Brasileiro, sendo considerado tal qual uma canção de carnaval. E eu concluo:

As margens do Ipiranga já não são mais plácidas e o grito agora não vem de um povo heroico, e o brado retumbante, hoje passa a ser um grito de dor, porque o sol da liberdade não tem mais os raios fúlgidos e não brilha mais o nosso céu brasileiro.

O penhor da nossa igualdade, conquistado com braço forte já não tem mais no teu seio a certeza da liberdade. E o pior, já não desafia mais a própria morte.

Ó Pátria amada, a nossa esperança é Jesus Cristo. Chegar e cantar: Salvo! Salvo!

Ah! Meu Brasil, de um sonho intenso, e um raio vívido que alimentou de amor e esperança a terra já não desce. Nesse teu formoso céu, risonho e límpido a imagem do Cruzeiro já não mais resplandece.

A natureza caprichou, pois, fez de ti um gigante, belo, forte, impávido colosso. Mas a falta de brasileiros fieis, a falta de brasileiros patriotas, impediu que o futuro pudesse espelhar essa grandeza.

Minha terra adorada. Entre outras mil tu não és mais uma pátria amada. E dos filhos deste solo, já não és mãe gentil meu Brasil, porque estão tirando-lhe daqueles que te amam.

Não! Não já não estais mais em berço esplendido e nem ao som do mar e à luz do céu profundo. Sim querem vê-lo como um florão da China iluminado ao sol do velho mundo.

Não vamos nos enganar. Nossos campos já não são lindos e nem risonhos. As flores estão tristes, nossos bosques perdem a vida e nossa vida lendo do seu seio os amores.

Seria bom se de amor eterno fosse símbolo esse lábaro que ostenta estrelado; e se p verde louro da nossa bandeira pudesse garantir paz no futuro e glória no passado.

Mas a clava forte, é quem domina a justiça e os filhos em sua grande parte fogem a luta num ato covarde. Temem a morte aqueles que na infância não ouviram o Hino Nacional e nem foram apresentados à Bandeira do Brasil.

Armando Melo de Castro.

 


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