Não faz muito tempo, num
momento em que eu navegava na internet vi um vídeo em que um grupo de ativistas
do PT queimava a bandeira nacional e outros a pisoteavam e salientavam uma
bandeira vermelha.
Eu não pude me conter. Eu
sentia que o que caia no chão não eram lágrimas e sim os meus olhos. Eu nunca
havia visto em toda a minha vida uma referência ao meu país tão violenta. E
naquele momento veio à tona de minha memória o hino nacional quando era ouvido,
seria com a mão sobre o peito e o coração. Silêncio absoluto, os militares em
continência e as pessoas de corpo ereto.
Nem tudo no meu tempo era bom,
era saudável, era felicidade. Mas a dignidade, a moral, a virtude, o conceito,
o respeito, o cumprimento da cidadania, isso sim era bom e muito bom.
Hoje a bandeira não tem mais
tempo e nem hora. E o Hino Nacional Brasileiro, sendo considerado tal qual uma
canção de carnaval. E eu concluo:
As margens do Ipiranga já não
são mais plácidas e o grito agora não vem de um povo heroico, e o brado
retumbante, hoje passa a ser um grito de dor, porque o sol da liberdade não tem
mais os raios fúlgidos e não brilha mais o nosso céu brasileiro.
O penhor da nossa igualdade,
conquistado com braço forte já não tem mais no teu seio a certeza da liberdade.
E o pior, já não desafia mais a própria morte.
Ó Pátria amada, a nossa
esperança é Jesus Cristo. Chegar e cantar: Salvo! Salvo!
Ah! Meu Brasil, de um sonho
intenso, e um raio vívido que alimentou de amor e esperança a terra já não
desce. Nesse teu formoso céu, risonho e límpido a imagem do Cruzeiro já não
mais resplandece.
A natureza caprichou, pois,
fez de ti um gigante, belo, forte, impávido colosso. Mas a falta de brasileiros
fieis, a falta de brasileiros patriotas, impediu que o futuro pudesse espelhar
essa grandeza.
Minha terra adorada. Entre
outras mil tu não és mais uma pátria amada. E dos filhos deste solo, já não és
mãe gentil meu Brasil, porque estão tirando-lhe daqueles que te amam.
Não! Não já não estais mais em
berço esplendido e nem ao som do mar e à luz do céu profundo. Sim querem vê-lo
como um florão da China iluminado ao sol do velho mundo.
Não vamos nos enganar. Nossos
campos já não são lindos e nem risonhos. As flores estão tristes, nossos
bosques perdem a vida e nossa vida lendo do seu seio os amores.
Seria bom se de amor eterno
fosse símbolo esse lábaro que ostenta estrelado; e se p verde louro da nossa
bandeira pudesse garantir paz no futuro e glória no passado.
Mas a clava forte, é quem
domina a justiça e os filhos em sua grande parte fogem a luta num ato covarde.
Temem a morte aqueles que na infância não ouviram o Hino Nacional e nem foram
apresentados à Bandeira do Brasil.
Armando Melo de Castro.
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