Maestro Belmiro Costa
O nosso Blog estará homenageando hoje, o nome do Maestro Belmiro Batista da Costa.
Filho de João Batista da Costa e de Itelvina Silvestrina de Sousa. Primogênito de uma família de seis irmãos. Ainda jovem perdeu seu pai, ficando sob sua responsabilidade, a subsistência da mãe e dos cinco irmãos ainda no verdor dos anos.
Seus irmãos, hoje todos falecidos, foram: Benedita, Maria, Eufrida, José Fogueteiro, Sebastião e Iraídes.
Ainda menino aprendeu com o seu pai a profissão de pirotécnico. Tinha a sua pequena indústria de fogos e artifícios situada à Rua Expedicionário Jorge, nas proximidades da Mercearia do Divino. Era uma grande casa onde antes teria sido uma escola.
O nosso Blog estará homenageando hoje, o nome do Maestro Belmiro Batista da Costa.
E quem foi o Maestro Belmiro Batista Costa?
Belmiro, nasceu em Candeias, no dia 26 de novembro de 1904, numa antiga casa, onde hoje se encontram situados, o Bar do Orico e a Boate Cochicho.
Filho de João Batista da Costa e de Itelvina Silvestrina de Sousa. Primogênito de uma família de seis irmãos. Ainda jovem perdeu seu pai, ficando sob sua responsabilidade, a subsistência da mãe e dos cinco irmãos ainda no verdor dos anos.
Seus irmãos, hoje todos falecidos, foram: Benedita, Maria, Eufrida, José Fogueteiro, Sebastião e Iraídes.
Ainda menino aprendeu com o seu pai a profissão de pirotécnico. Tinha a sua pequena indústria de fogos e artifícios situada à Rua Expedicionário Jorge, nas proximidades da Mercearia do Divino. Era uma grande casa onde antes teria sido uma escola.
Naquele tempo as leis eram mais flexíveis e o trabalho de menores de idade não era proibido como nos dias atuais. Portanto, Belmiro empregava diversos adolescentes, entre eles, José da Vidica, que seria o futuro gerente da Minas Caixa, Professor Pedro Quirino e seu irmão Sebastião Quirino e muitos outros, de diversas gerações. Seus produtos eram vendidos em toda região.
Apesar de ser um trabalho muito perigoso, Belmiro sempre se preocupou bastante com a segurança. Haja vista, nunca ter acontecido nenhum tipo de acidente; motivo pelo qual, os pais dos adolescentes que ali operavam, não tinham motivo para se preocupar.
Belmiro era muito inteligente. Desde criança foi muito responsável. Cidadão honesto e fiel cumpridor dos seus deveres.
Na sua profissão de pirotécnico desenvolveu certo antimônio para a fabricação de pólvora, o qual até então era importado da China. Orgulhoso de si, Belmiro que já usava o produto do seu invento como um similar do produto chinês, tinha o sonho de vê-lo registrado e fabricado em Candeias. Mas, para isso, se fazia necessário procurar um centro de pesquisas.
Nas suas buscas através de informação, tomou conhecimento de que na cidade de Jacareí, no Estado de São Paulo, havia esse centro.
Belmiro era muito inteligente. Desde criança foi muito responsável. Cidadão honesto e fiel cumpridor dos seus deveres.
Na sua profissão de pirotécnico desenvolveu certo antimônio para a fabricação de pólvora, o qual até então era importado da China. Orgulhoso de si, Belmiro que já usava o produto do seu invento como um similar do produto chinês, tinha o sonho de vê-lo registrado e fabricado em Candeias. Mas, para isso, se fazia necessário procurar um centro de pesquisas.
Nas suas buscas através de informação, tomou conhecimento de que na cidade de Jacareí, no Estado de São Paulo, havia esse centro.
Infelizmente, no nosso país, os governantes apóiam pouco as pessoas necessitadas de recursos para pesquisas. Belmiro não conseguiu nenhum apoio governamental. O único apoio que conseguiu foi, então, do Sr. Mário Rigáli, o Piloto, dono do Bar Piloto, que o levou a Jacareí. Mas, como o Sr. Mário, também, não se dispunha de recursos financeiros para ajudá-lo, a formula preciosa de Belmiro, caiu nas mãos de pessoas inescrupulosas com a promessa de um retorno sobre o assunto e nunca mais foi vista e nem devolvida.
Belmiro Costa era autodidata. Leitor assíduo, colecionava pensamentos extraídos de livros e calendários. Solitário, era dedicado especialmente à literatura de filosofia. Após a sua morte foram encontrados diversos livros de Krishnamurti, o grande filósofo e pensador indiano. Belmiro conversava com os livros de Krishnamurti, pois os lia e colocava o seu parecer junto ao texto ou num apêndice da capa.
Com apenas cinco anos de idade Belmiro já dava sinais da sua grande vocação para a musica. Com essa idade já solfejava a sua flauta causando admiração nas pessoas que pressentiam o seu talento musical.
Belmiro Costa era autodidata. Leitor assíduo, colecionava pensamentos extraídos de livros e calendários. Solitário, era dedicado especialmente à literatura de filosofia. Após a sua morte foram encontrados diversos livros de Krishnamurti, o grande filósofo e pensador indiano. Belmiro conversava com os livros de Krishnamurti, pois os lia e colocava o seu parecer junto ao texto ou num apêndice da capa.
Com apenas cinco anos de idade Belmiro já dava sinais da sua grande vocação para a musica. Com essa idade já solfejava a sua flauta causando admiração nas pessoas que pressentiam o seu talento musical.
Estudou as primeiras notas musicais com professor desconhecido.
Vindo posteriormente aperfeiçoar os estudos quando serviu o Exercito Brasileiro, na cidade de São João Del Rei. De lá saiu mestre da música em teoria e execução, e seus instrumentos preferidos eram o saxofone e o clarinete.
Vindo posteriormente aperfeiçoar os estudos quando serviu o Exercito Brasileiro, na cidade de São João Del Rei. De lá saiu mestre da música em teoria e execução, e seus instrumentos preferidos eram o saxofone e o clarinete.
Completado o seu tempo no Exercito, voltou imediatamente para Candeias. Dispensou, no exercito, promoções e vantagens, porque não tinha o objetivo de deixar a seu querido torrão natal e o convívio com os familiares e amigos.
De volta a Candeias, organizou a sua primeira turma para uma escola de música, tendo formado diversas turmas para a Banda Nossa Senhora das Candeias.
Belmiro Costa era um boêmio no bom sentido da palavra; poeta, compositor de diversas partes; marchas e dobrados para a Banda de Candeias, como, também foi compositor de diversas canções românticas, muitas dessas dedicadas aos amores de sua vida.
Autor da musica do hino a Candeias, cuja letra foi escrita pela Professora Niguita Alvarenga.
Autor, também, do hino da Escola Estadual Padre Américo, que teve a letra escrita pela Professora e Diretora, Maria do Carmo Bonacorsi.
Foi um particular amigo do Sr. João Sidney de Sousa, para quem dedicou, com muito carinho, a composição de uma missa musicada, missa essa que teve o discurso escrito pelo Dr. Mozar Sidney, filho do homenageado.
Grande seresteiro. Entre os seus amigos de seresta estiveram os Srs. Américo Bonaccorsi, Abelino Salviano e o Professor José Cristiano; todos os músicos, além de muitos outros.
Belmiro Costa não se casou. Apesar de ter sido noivo por três vezes e de moças prendadas de nossa sociedade, não chegou ao matrimônio. Talvez levado pelo excesso de responsabilidade que lhe fora atribuído durante a sua adolescência e juventude; fato que lhe deixava apreensivo diante do casamento.
À medida que a idade foi chegando, foi ficando solitário, prendendo-se exclusivamente a leitura filosófica. Morreu pobre e isolado no dia 14 de junho de 1981 aos 77 anos.
De volta a Candeias, organizou a sua primeira turma para uma escola de música, tendo formado diversas turmas para a Banda Nossa Senhora das Candeias.
Belmiro Costa era um boêmio no bom sentido da palavra; poeta, compositor de diversas partes; marchas e dobrados para a Banda de Candeias, como, também foi compositor de diversas canções românticas, muitas dessas dedicadas aos amores de sua vida.
Autor da musica do hino a Candeias, cuja letra foi escrita pela Professora Niguita Alvarenga.
Autor, também, do hino da Escola Estadual Padre Américo, que teve a letra escrita pela Professora e Diretora, Maria do Carmo Bonacorsi.
Foi um particular amigo do Sr. João Sidney de Sousa, para quem dedicou, com muito carinho, a composição de uma missa musicada, missa essa que teve o discurso escrito pelo Dr. Mozar Sidney, filho do homenageado.
Grande seresteiro. Entre os seus amigos de seresta estiveram os Srs. Américo Bonaccorsi, Abelino Salviano e o Professor José Cristiano; todos os músicos, além de muitos outros.
Belmiro Costa não se casou. Apesar de ter sido noivo por três vezes e de moças prendadas de nossa sociedade, não chegou ao matrimônio. Talvez levado pelo excesso de responsabilidade que lhe fora atribuído durante a sua adolescência e juventude; fato que lhe deixava apreensivo diante do casamento.
À medida que a idade foi chegando, foi ficando solitário, prendendo-se exclusivamente a leitura filosófica. Morreu pobre e isolado no dia 14 de junho de 1981 aos 77 anos.
O único patrimônio deixado para os seus herdeiros, foi a sua batuta, órfão de maestro, a qual se encontra entre os guardados do Sr. José Rui Ferreira, o Ieié, seu sobrinho-neto, filho de Iraídes sua irmã caçula.
“Viver é a arte das artes. Viver é muito difícil, pois requer profunda inteligência e não apenas uma compreensão superficial da vida. Para viver com inteligência e com simplicidade a pessoa precisa estar livre das restrições, resistências e limitações da vida... A vida é aquilo que conhecemos por meio do espírito. Quanto ao mundo, à nossa volta, o conhecemos através da razão.”
Esta mensagem encontra-se num livro escrito por Krishnamurti, com a humilde observação de Belmiro Costa, com letras já bastante tremulas:
“Viver é a arte das artes. Viver é muito difícil, pois requer profunda inteligência e não apenas uma compreensão superficial da vida. Para viver com inteligência e com simplicidade a pessoa precisa estar livre das restrições, resistências e limitações da vida... A vida é aquilo que conhecemos por meio do espírito. Quanto ao mundo, à nossa volta, o conhecemos através da razão.”
Esta mensagem encontra-se num livro escrito por Krishnamurti, com a humilde observação de Belmiro Costa, com letras já bastante tremulas:
“MUITO BONITO... É UM FATO! É UMA VERDADE!”.
Esta é uma singela homenagem póstuma que eu faço de reconhecimento a um candeense que muito contribuiu na construção da nossa história.
Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos
4 comentários:
Convivi algumas vezes com o Maestro Belmiro quando meu pai, o Zinho Borges, tocava junto com ele e eu apreciava a arte do diálogo musical dos dois. Só não conhecia a sua estória de vida e, através do seu texto, posso conhecer um relato de vida exemplar. Obrigado.
Em nome do meu Pai, Carlos Ferreira de Oliveira, residente em Uberlândia MG sobrinho de Belmiro Batista Costa, filho de Benedita e Ozires Ferreira de Oliveira, o qual quando mostrei a sua homenagem ao Tio Belmiro, ele teve uma enorme emoção, pois todas as lembranças se fizeram muito presente...Ele me pediu que lhe agradecesse pela sua nobre atitude desta homenagem ao seu Tio Belmiro, como também pelo seu trabalho e reconhecimento dessas figuras únicas e fascinantes que por Candeias e regiões deixaram as mais belas sementes no solo da alma e do espírito humano, transformando as emoções e a arte de contribuir para esse grande jardim com as mais belas flores da esperança e do amor fraternal...Fica aqui registrado a nossa gratidão eterna a VOCÊ, precioso AMIGO Incondicional.......Saudações...Luz e Amor... Meu nome, Marise Ferreira de Oliveira.....Email: mariseoliver2017@gmail.com
grande ARMANDO, kontinue ai mostrando a nossa terra a nossa gente, historias de pessoas que fizeram a historia da nossa kerida CANDEIAS. parabens, gostei do que li sobre o grande MAESTRO BELMIRO COSTA aldo giannazzi
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