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sábado, 6 de agosto de 2011

DESNUDANDO A VIDA

     

---- A lavagem cerebral que os líderes religiosos desenvolvem na cabeça das pessoas vem mudando o comportamento dos fiéis conscientes da necessidade da religião na vida do filho de Deus, principalmente da Igreja Católica, --- a minha igreja. ---- Enquanto isso não há debate sobre a séria questão que envolve o celibato, talvez o ponto crucial que denigre a imagem da igreja e permanece adormecido.

Recentemente, o Papa Francisco disse que o celibato não é um dogma de Igreja, apesar da claridade da frase, eu gostei muito de ouvir isso, principalmente quando ele disse que vai rever essa questão.

Parece-me que existem padres que se esquecem de que uma religião é uma tese onde se discute a própria tese. Portanto, um padre, a meu ver, deve antes de ser padre, saber ouvir, falar e calar diante de certas questões. Há sacerdotes que vivem confusos entre os palcos da vida religiosa e os palcos das canções e dos espetáculos, nem tanto religiosos.

Apesar de respeitar a profissão religiosa eu discordo quando vejo um padre defender com unhas e dentes o celibato clerical. Se ele diz, por si, sobre o celibato, tudo bem, é uma questão subjetiva. Agora, se diz por um todo, ele está, completamente equivocado.

Subentendo, todavia, que os padres falam por si como, também, manifestam as suas opiniões pluralizadas. Existem padres que se sentem indignados quando vê a sociedade se manifestar sobre o celibato como mera restrição sexual. ----- Eu acho que a sociedade está também indignada de ver um celibato descumprido e corroído pela pedofilia. Celibato que oculta tendências homossexuais para aqueles que as têm e não quer expô-las.

Acho que defender o celibato, nestas alturas do campeonato, seria um tanto arriscado para qualquer padre. Esta questão anda muito evidente na vida católica, contudo, está mais do que claro que um sacerdote que se beneficia do celibato tem mais é que defendê-lo, mesmo sabendo que estará prejudicando a igreja. 

O celibato tornou-se numa questão política; interessante e atraente àqueles cujo casamento não lhes oferece conforto e o estado de solteiro incomoda a sociedade.

O celibato não tem amparo bíblico. E se não tem amparo bíblico e perdura por tanto tempo, podemos imaginar que a escolha, por ser padre, tem sido uma conveniência isolada onde, por si, é encontrada a solução de um problema pessoal,  perante a sociedade organizada.

Bastaria à conscientização do candidato a padre sobre a necessidade de ser solteiro ou não. E para quê celibato? Portanto, está mais do que provado de que as justificativas oriundas dos defensores do celibato são vazias e sem cerne. Um homem que não alimenta o desejo de ter um filho, de ter uma esposa é, no mínimo, um conselheiro teórico e a teoria não acoplada à prática não tem consistência.

O celibato esta relacionado com o homossexualismo, com a pedofilia e até com a prostituição. A prova maior disso são os casos de padres pedófilos, homossexuais e deturpadores de famílias que povoam a Igreja Católica e que a mídia divulga, constantemente, e nem o Papa encontra uma solução para moralizar isso.

Um padre renunciar a uma família para se dedicar à evangelização?! Como se explica, então, o fato dos apóstolos de Cristo, exceto João, terem sido casados? ------- Os médicos, com o seu Juramento de Hipócrates, pela tarefa de defender a vida humana em todos os momentos de suas vidas. Juramento que, inclusive, faz prevenção sobre as concepções religiosas. Mais ainda: e essa ociosidade visível dos padres, dentro das Igrejas?

O Crime do Padre Amaro, história de Eça de Queiroz, encontra-se em evidência nos dias atuais. O celibato fez, faz e continuará fazendo as suas vítimas: filhos órfãos de pai, pedofilia e prostituição.

Se a verdade está na Bíblia Sagrada, como dizem, os que defendem o celibato estão indo de encontro aos ensinamentos bíblicos em Gênesis:

1-27: “Deus criou o homem a sua imagem. Criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai e multiplicai-vos”.


“Não é bom que o homem esteja só, vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.”. 2.18

2.22: “Deus fez uma mulher e levou-a para junto do homem”. 

2.24 “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se a sua mulher”

O celibato é um armário que guarda um pecado da Igreja!

 Armando Melo de Castro

Candeias MG Casos e Acasos.

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