Júlio Cezar Viglioni
Chocamo-nos com a morte, porque ela é a ausência definitiva
de alguém que amamos e consideramos. Mas ela é covarde e traiçoeira. Parece até
que se compraz com o sofrimento humano, porque muitas das vezes nos surpreende
levando de nós alguém tão vivo, tão alegre, sem conter nenhum vestígio mortal;
quando ninguém poderia imaginar aquele alguém morto e ausente definitivamente,
deixando-nos extremamente assustados, chocados e até mesmo sem uma palavra de
conforto.
E foi assim meu caro Júlio, que você nos deixou assustados e
chocados. Essa ausência de sua voz; da generosidade de suas palavras; o seu
riso estão nos fazendo falta. ---- O Grupo de Amigos que você criou para unir o
povo candeense ficou desamparado depois que você conseguiu reunir 4 mil pessoas
com o intuito de amar a nossa terra. ---- Tínhamos um bem em comum. Ainda no
sábado que antecedeu a sua partida conversamos e como poderia eu imaginar que
no outro dia você não existiria mais... Conversávamos como dois irmãos, sempre
falando de nossa terra mãe Candeias. E agora cadê você para dar as boas vindas
aos novos amigos dessa confraria?
A sua ausência instalou no peito de sua grande família e de
seus muitos amigos uma dor que será difícil se livrar dela.
Adeus, amigo Júlio e que Deus o tenha sempre em sua Graça.
Armando Melo de Castro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário