Sobre os tempos das marias-fumaça, trago dentro de mim boas recordações dessa época. E nas minhas observações sobre as estações ferroviárias da região de Candeias, observei que a de Candeias, teria sido acrescida de um realce bem pessoal, por parte do Sr. Edson Teixeira, candeense de boa gema e residente na cidade de Lavras MG.
O Sr. Edson Teixeira, é candeense, filho do Edinho do Dorfinho da Doca (Família Chagas) e da Sra. Rosa, do Vico Teixeira e Sra. Laura Barreto. Já há alguns anos anos, esteve estabelecido com um restaurante, em Candeias, na Avenida 17 de dezembro, em frente a sua tia Luzia.
Seu pai, Edson Teixeira Chagas, já falecido é muito bem lembrado pelos candeenses mais antigos. A iniciativa do nosso conterrâneo, de registrar a sua mensagem no mencionado site da Internet, falando das suas saudades do tempo de criança em Candeias, é, realmente, de um gesto meritório e digno de aclamação dos candeenses saudosistas.
O Sr. Edson Teixeira, é candeense, filho do Edinho do Dorfinho da Doca (Família Chagas) e da Sra. Rosa, do Vico Teixeira e Sra. Laura Barreto. Já há alguns anos anos, esteve estabelecido com um restaurante, em Candeias, na Avenida 17 de dezembro, em frente a sua tia Luzia.
Seu pai, Edson Teixeira Chagas, já falecido é muito bem lembrado pelos candeenses mais antigos. A iniciativa do nosso conterrâneo, de registrar a sua mensagem no mencionado site da Internet, falando das suas saudades do tempo de criança em Candeias, é, realmente, de um gesto meritório e digno de aclamação dos candeenses saudosistas.
Experimento junto do Sr. Edson, essas lembranças que vivem bem guardadas nos cofres da minha memória. E diante dessa saudade, relembro, também, a velha estação ferroviária de Candeias, há muitos anos, quando eu ainda era criança...
Junto à estação localizava-se a máquina de limpar café e um grande armazém de depósito hoje em ruínas. Muitos trabalhadores circulavam por lá trabalhando o café। Uma sirena de som estridente levava a todos os cantos da cidade a marca dos horários de trabalho. ----- Um motor a óleo bastante barulhento quebrava o silêncio do largo da estação. Havia, sempre, vagões estacionados no pátio da estação carregando ou descarregando. Agentes, conferentes, guarda-chaves, pra lá e pra cá, trajados com o fardamento da ferrovia, davam vida naquele ambiente hoje morto.
De frente, estava a máquina de limpar arroz, bastante movimentada, beneficiando o arroz produzido no município. Manipulando esta máquina estava o amigo João Virgílio Ribeiro, músico sempre ativo, da Banda de Música e do Jaz "Tiro e Queda" do Sr. Américo Bonaccorsi.
De frente, estava a máquina de limpar arroz, bastante movimentada, beneficiando o arroz produzido no município. Manipulando esta máquina estava o amigo João Virgílio Ribeiro, músico sempre ativo, da Banda de Música e do Jaz "Tiro e Queda" do Sr. Américo Bonaccorsi.
Há algum tempo visitei a estação ferroviária desativada; hoje um local deserto, sem ninguém por ali naquele momento. ---- Senti uma saudade danada do dia em que fiz a minha primeira viagem de trem e estive tão feliz naquela plataforma cheia de gente e agora completamente vazia. --- E ao me retirar daquele local senti dentro de mim os apitos da Maria-fumaça subindo e descendo; os quadros veneráveis daquela estação tão cheia de vida e agora tão morta.
Armando Melo de Castro
Candeias MG casos e acasos.
Um comentário:
Acredita, Armando, que tantos anos após aquele nosso primeiro contato hoje que estou esndo esse texto?! Muito obrigado pela citação de meu nome e de meus pais e avós.
Belo texto. Me fez lembrar do Tiãozinho da Tancinha, pais da Tia Lenira e sogros do Tio ZéAntônio, que se não me engano trabalhava na Rede e era Guarda-trilhos... É mesmo esse o termo?
Postar um comentário