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segunda-feira, 19 de julho de 2021

EMULAÇÃO POETICA.


 

Bom dia meu sol!

Aqui estou de novo para cumprir a missão

desta triste pandemia que sem piedade

veio para me assustar.

No entanto, sem maldizer o destino,

prefiro sentir saudade da aurora da minha vida,

assim como sentiu Casimiro de Abreu

Assim como também sinto a falta

do meu torrão natal, da minha Candeias querida,

 que os anos não trazem mais,

relembrando Gonçalves Dias poder pensar

nas palmeiras onde cantava o sabiá

e hoje não canta mais... 

Saudade do meu rincão sem par,

fonte de exemplos cristalinos

onde este pobre encontrava o seu lar.

Ah! Neguita Alvarenga, como é belo,

esse seu hino...


Agora, neste contexto isolamento pandêmico

ainda posso reservar o direito de sentir saudade;

esse sentimento nostálgico!

Que invade o meu presente

comandando um futuro incerto

propiciando um passado

que não deixará saudade.

-------------- Por favor Drumond!

Tire essas pedras do meio do caminho!

Armando Melo de Castro.

 

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