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terça-feira, 19 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
CANDEIAS! NO RETROVISOR DA MINHA VIDA.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
SETE ANOS PARA CRIAR VERGONHA!?
Ontem, o deputado Tiririca, após sete anos como um dos deputados mais votados do país, criou coragem de ocupar a tribuna da Câmara Federal, pela primeira vez, e dizer que seria a primeira e a última.
Ai você não precisa de máscara. Lembre-se, falar nessa tribuna, de trabalho, vergonha, honestidade, caráter, isso é piada... E piada das boas.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
GENTE GROSSA É A MESMA COISA!
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
AH! SE OS PORCOS VOTASSEM!
Verdadeiramente os políticos brasileiros detestam essa liberdade do cidadão, e não é raro vê-los combater esse direito constitucional e se pudessem já o teriam arrancado da constituição. O que não podemos é confundir liberdade de expressão com calúnia, injúria ou difamação.
---- E tem muito mais coisas que o cidadão precisava tomar conhecimento para que essa lambança que envolve o Brasil pudesse melhorar. Mas o medo, infelizmente domina o povo brasileiro e com isso os políticos fazem o que bem querem. Se o povo só sabe reclamar, mas não sabe exigir, a coisa ficará sempre no mesmo lugar. --- Não duvido nada de que nas próximas eleições o Lula ainda venha mostrar prestígio político. Não duvido, ainda, de que a minha pobre terra Candeias, também continuará jogada às traças. ------ Lula me faz lembrar a famosa frase de Orson Scott Card: "Se os porcos pudessem votar o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado".
A maioria dos políticos de Candeias, que os considero do baixo clero, incompetentes, e cegos de conhecimento e que se meteram a ser políticos sem saber onde estavam os seus narizes, tentaram me processar pelas criticas que eu fizera sobre eles. Foi pena que só tentaram; até torci para que fossem avante, mas foram desencorajados. ---
Sobre os políticos de Candeias, prefiro nem falar mais nada, eles me venceram pelo cansaço, afinal, reconheço que o povo de minha terra têm os políticos que merece. Depois da eleição de 2016; após tantos. avisos, o eleitorado repete o voto em incompetentes; numa oligarquia já sacramentada pelos erros e pela incompetência? Não! Não dá para falar mais nada. Deu para ver que o eleitorado de Candeias, em sua maioria, não está nem um pingo preocupado com Candeias. Tudo tem limite inclusive à ignorância!... Infelizmente a maioria do povo candense, está pago para não reclamar. E viva o Estado de Direito Democrático, onde somos todos iguais à medida em que nos desigualamos.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
CONSCIÊNCIA, NEGRA OU BRANCA?
Naquele tempo não havia tantos negros mortos; não havia tantos negros presos e processados; não havia tantos negros doentes morrendo a míngua e passando fome como existem hoje. Faltava-lhes a liberdade que suponho que não lhes foi dada com a abolição.
Portanto, a consciência negra, a meu ver, não vai chegar a lugar nenhum colocando negros e brancos em conflito.
Candeias MG Casos e Acasos
terça-feira, 24 de outubro de 2017
O BANDIDO DO COLARINHO BRANCO.
domingo, 15 de outubro de 2017
LICA DO JOÃO PASSATEMPO.
---Ouvi no
noticiário que o gás de cozinha poderá ter um aumento. --- E eu logo pensei,
com essa pandemia, a situação financeira do povo precária como está não seria bem vindo nenhum tipo de aumento,
principalmente desse produto que se trata de algo de necessidade básica.
--- Mas enfim, fazer o quê? Afinal quem
mora em apartamento assim como eu, não tem alternativas... É pagar o preço que
vier ou fechar a cozinha. Contudo, acredito que isso não será o proposito de
ninguém.
---Segundo as pesquisas, nesse momento de crise uma revenda de gás é um dos negócios mais rentáveis. Isso porque o gás tem sido vital para a economia e é um produto de venda e giro rápidos, pois não fica estocado por muito tempo. Além disso, não tem prazo de validade; e trata-se de um produto de necessidade básica. Segundo as estatísticas o gás de cozinha tem uma penetração muito maior que a energia elétrica, a água encanada e a coleta de esgoto no país e está presente em 98% nas casas dos brasileiros independente da região e da renda da população.
---Mas falando nisso, fermenta nas dornas do meu cérebro um fato
guardado bem nos fundos da minha memória desde a década de 50, quando a minha
idade girava em torno dos dez anos.
---Em Candeias não havia gás de cozinha. As pessoas usavam fogão a lenha; ou pó de serra fornecido gratuitamente pelos proprietários de marcenarias, e/ou casca de café conseguida nas máquinas beneficiadoras; também de graça.
---A lenha era vendida aos metros cúbicos pelos fazendeiros. Naquele tempo não havia esse rigor das leis e nem da polícia florestal sobre o desmatamento. As pessoas mais humildes ou sem disponibilidade financeira para comprar um metro cubico de lenha, compravam feixes, fornecidos pelas lenheiras que tinham essa fonte como complemento de renda.
---Elas transitavam livremente pelos matos na busca dos galhos secos; faziam os feixes já encomendados pelos compradores que economizavam ao máximo aquele combustível caro para quem comprava, e barato para quem vendia. ----- Comumente as lenheiras eram vistas pelas estradas com enormes feixes de lenha sobre as cabeças amparadas por rodilhas. Elas se levantavam cedo e iam pelos matos a procura de lenha, num trabalho árduo, que resultava então da venda por CR5,00 (cruzeiros) para uma ajuda nas despesas da casa.
--Mulheres com filhos pequenos, onde os maiores ficavam tomando conta dos menores enquanto a mãe buscava lenha. Era uma vida miserável num tempo de muita pobreza.
---Apesar de pertencer a uma família proletária eu tinha a minha infância feliz. Tinha pai e mãe que viviam em prol da família e a gente tinha o básico necessário para a sobrevivência. Parecia-me, portanto, sentir que era o povo daquele tempo mais feliz, mesmo estando com as suas roupas remendadas; pés no chão; bolsos sem dinheiro; a cabeça de palha no bolso da bunda; o cigarro de fumo de rolo; bem como o toco do cigarro agarrado na orelha... Isso era como o retrato da pobreza, bastante comum. ----- Dava até para pensar que fumar era o único prazer que o pobre sentia -----. A tranquilidade para fazer o cigarro e a paciência para acendê-lo com aquela binga rústica seria uma mostra de um comportamento inexistente nos dias atuais.
---Não havia tantos produtos industrializados e nem empacotados, tudo era a granel. Comprava-se 250 gramas de banha, meio quilo de arroz e meio de feijão. Nem tudo era vendido por quilos, ou seja, as pessoas compravam produtos até para fazer apenas uma refeição. Muitos trabalhavam a parte da manhã para comer à tarde. A vida do pobre era difícil, muito difícil.
---E hoje, ao ter a notícia de que o botijão de gás vai ter aumento de preço, eu dei uma olhada no retrovisor da minha vida e vi a Rua Coronel João Afonso Lamounier, em Candeias, rua onde nasci, e palco da minha infância.
---Lembro-me, então, de uma mulher pequena, mulata, conhecida como LICA DO JOÃO PASSATEMPO e que tinha como prática frequente ir todos os dias aos matos buscar um feixe de lenha para vender pelo valor de C$5,00 (cruzeiros.) era o dinheiro da época, o que numa conversão para o real não seria mais do que R$ 12,00, por uma viagem aos matos durante horas e horas para encontrar um feixe de lenha.
---Certo dia o meu Tio, João Delminda, pediu-me para ir até a casa de Lica, que ficava na mesma rua, encomenda-la um feixe de lenha. ----- E ela educadamente, disse-me: “Armando, avise ao seu tio que nós, as lenheiras, passamos o feixe para 6 contos, a coisa tá preta, subiu tudo, o metro já subiu duas vezes; estamos indo longe pra achar lenha e esse foi o motivo de nós também ter que aumentar um pouquinho”.
---Avisei-o, mas meu tio não disse nada. – Dois dias depois Lica chega à casa do meu tio, próxima a minha, com o feixe de lenha. Eu a observei enquanto aguardava o meu tio com o dinheiro para paga-la: molhada de suor, aspecto de cansaço, segurando as cordas de amarrar o feixe e a rodilha, suas ferramentas de trabalho, tomando um copo d’água como se estivesse morrendo de sede, e dizendo a minha tia que ainda iria fazer almoço, quando chega o meu tio com o dinheiro e lhe disse: “Eu acho um absurdo um feixe de lenha por 6 contos Lica”. Já era caro por 5, agora 6... Isso é falta de consciência!
---Lica não disse sequer uma palavra. Deu apenas um triste olhar para os lados numa expressão de quem dizia: “como viver é difícil!”.
---E eu naquele momento quisera falar algo em favor de Lica. Mas sendo um menino ainda no verdor dos anos, eu tinha o direito apenas de pensar e nunca de falar. Pensei. E estou pensando até hoje.
---Portanto, Dona Lica do Sr. João Passatempo, eu queria que soubesse que naquele
momento eu me engasguei com as palavras do meu tio, e agora, eu desato o nó de
minha garganta lembrando-me do seu silêncio, talvez, o silêncio de um grito...
de um grito sem socorro!
--Onde quer que esteja, receba o meu beijo e o meu carinho.Armando Melo de Castro.
Candeias MG Casos e Acasos
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
AS CANDEIAS DOS MEUS TEMPOS.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
O PRIMEIRO TELEFONE EM CANDEIAS MG
INCLUSÃO:

Luckxander Sena Sidney
