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quarta-feira, 5 de julho de 2017

NÓS, O POVO...


A política brasileira virou um chiqueiro de porcos; um cocho de lavagem; um antro de ladrões; um meio fétido e imoral.  Os lideres da política e os políticos brasileiros em quase sua totalidade, representam a imoralidade brasileira aqui dentro e fora do país.

Eles roubam não apenas o suficiente para se enriquecerem, mas o bastante para esnobar uma vida cheia de gastos e de luxo, o povo brasileiro não tem segurança, não tem saúde e nem educação.

Mas afinal quem é o culpado dessa escarafunchada imoralidade na política brasileira?  

Somos nós, os eleitores brasileiros meus amigos, que não temos cuidado ao votar, que votamos de novo nos candidatos já repassados com comprovada incompetência e desonestidade.

Nós que somos um povo ignorante, despreparado para votar e que acredita na conversa fiada dessa bandidagem que lá está há anos preocupada não com o progresso da nação, mas sim com a sua reeleição.

Nós, que entre nós, temos também os eleitores bandidos, que vendem os seus votos por migalhas para os bandidos compradores.

 Nós, que em nossa maioria não entendemos e nem buscamos o entendimento do que seja a política e esquecemos de que é no município onde nascem os políticos.

 Nós que colocamos o nosso município nas mãos de uma oligarquia que vai não somente de avô para pai e de pai para filho, mas sim acompanhando durante, anos e anos, uma árvore genealógica familiar transformando o modelo imposto pela nossa constituição numa monarquia hereditária ou num curral particular.

Nós, que somos um povo politicamente honesto, inocente e ignorante em sua minoria a pensar que o voto é um objeto de troca. E uma maioria ladra, safada, que  só pensa em levar vantagem em detrimento dos mais pobres. Isso porque o rico tem o que ser roubado sem ser prejudicado, mas o pobre é roubado na sua saúde, na sua alimentação, na segurança e na educação.

Nós, um povo que vota de novo nos mesmos candidatos cujos nomes estiveram na berlinda, focados da imoralidade e da incompetência, concedendo-lhes uma reeleição que de antemão pode ser vista que não mudará nada para melhor.

Nós, que não votamos no candidato competente, mas que votamos no compadre; no vizinho; no amigo; no afilhado; no chefe; ou seja, naquele bandido que nos compra o voto, transformando-nos, também em bandidos; nós que estamos de pleno acordo com que o nosso município vá para o buraco, por ser patente aos olhos até dos mais ignorantes que o candidato trazido pelos nossos vereadores ou prefeito do município está preocupado apenas em angariar votos com conversa fiada em épocas de eleição e comprar votos porque dinheiro para isso não lhes falta. 

Portanto, O político não rouba o rico. Ele rouba o pobre. O rico pode errar o alvo do seu voto, mas o pobre não. O pobre que vende o voto está de pleno acordo com a metáfora do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva: ---- “O povo vota é com o estômago e não com a cabeça”. ---- O que convertido dá para ver que a comunidade brasileira está formada por uma nação faminta distribuída num povo, um povinho e um povão de onde saem os corruptos. 

O Brasil foi descoberto por acaso pelos portugueses. E por acaso vamos vivendo como uma nau sem rumo, sem saber o que vem pela frente.

Armando Melo de Castro

Candeias MG Casos e Acasos

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