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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

CANDEENSE, CANDEIAS GRITA POR SOCORRO!


----Se você é Candeense e ama a sua terra, POR FAVOR, leia este texto até o final. E se possível compartilhe-o com os seus amigos que não estão satisfeitos com a causa presente. É importante a sua participação, ou melhor, é importante a participação de todos os candeenses que amam a terra em que nasceram. Afinal, você é parte da nação candeense. 
----Não se trata de uma questão de gostar ou não gostar de política; eu, por exemplo, não gosto e, jamais serei candidato a algum cargo político, porque esse meio encontra-se corrompido, pervertido, imoral, desacreditado, abatido e sem estima o que me leva a reconhecer que o meu perfil de cidadão não suportaria sobreviver num meio desses na atual conjuntura. Todavia, de uma forma ou de outra, como cidadão candeense e amante da terra onde nasci e vivi o verdor dos meus anos, eu não posso ficar calado diante do que tenho visto, sobretudo porque Candeias tem uma história maravilhosa nos seus anais.

---Candeias tem princípios políticos e nomes que engrandece a nossa existência desde os tempos em que foi vila de Campo Belo. Portanto, meu amigo candeense, natural ou por adoção, é importante que nós nos unamos a fim de corrigir os desmandos que tomam conta do nosso município. Afinal, nós, o povo candeense, somos representantes da soberania popular, e não podemos deixar isso continuar acontecendo.
----Seria impossível citar aqui todo o desmazelo em que se encontra a nossa cidade, mas há fatos graves como exemplo: esses postes apagados sendo que o povo já pagou pela iluminação pública; o fechamento do matadouro municipal por autoridades estaduais, uma vergonha, uma humilhação, o que chegou até na prisão do responsável. Mata-burros e pontes colocando em risco a segurança do cidadão. A falta de expectativa sobre a falta d’água; A nossa cidade está parecendo uma casa sem morador e abandonada. A zona rural tem sido tratada com indiferença, e a prefeitura só sabe dizer que não tem dinheiro para nada. Falta de informação ao cidadão... Afinal o que é isso? Onde estamos? Onde está à dignidade do povo candeense? Jogada às traças? 
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Não se tem notícias de projetos. Esse prefeito demagogo prometeu uma porção de coisas e agora fica, ao invés de arregaçar as mangas, falando de crise e falta de repasse. Comparando o nosso município com municípios que nada tem a ver com o nosso. Nós queremos que ele compare o nosso município é com os municípios que não estão falidos, que estão enfrentando a crise e as faltas de repasse. O que temos nós com o município dos outros? Existem diversos municípios que estão levando a vida normal, porque os prefeitos e vereadores se uniram não para explorar o município com altos salários, mas sim para beneficiar, para colocar em equação as contas do município. Ele é tão incompetente que não sabe nem arrumar desculpas por qual o motivo que não vem cumprindo as suas promessas vergonhosas. E onde estão os deputados que só aparecem em épocas de eleições? Nós estaremos lhes esperando aqui de novo com as suas caras de paus, amparadas por esse prefeito e os vereadores que sequer dão informação ao povo. Eles terão que contar o que fizeram por Candeias, diante do que prometeram. E tem mais: iluminação em Campo de Futebol não vai ser considerada. É o que eles gostam de fazer.
-----O prefeito de Candeias é tão absorto, tão isolado, tão singular, que sequer dá uma informação coerente e precisa de providencias para o futuro sobre a falta d’água na nossa cidade. Talvez esteja esperando terminar o seu mandato e deixar tudo por fazer, o que, então, estará muito mais difícil.

---Segundo o Engenheiro, Sr. Frederico Saldanha, da Prefeitura de Candeias, a situação é grave. Estudos hidrológicos comprovam a probalidade de secas e inundações, portanto seria necessário um estudo hidrológico para prever as minas e mananciais para um período de cem anos. E o que o prefeito fala disso? Nada! Se falar deve estar falando com as paredes do seu gabinete. Aliás, parece que o prefeito de Candeias só conversa com as paredes do seu gabinete. A COPASA só estará atendendo aquele que correr atrás e não é com conversinha não, tem que ir e levar os senhores deputados que vieram aqui catar votos, apesar de serem todos do baixo clero, assim como do baixo clero são os vereadores de Candeias que não sabem nem discursar, não exercem o seu poder de fiscalização e nem apresentam projetos. Os requerimentos que fazem ao prefeito são hilariantes, e cômicos se a situação do município não fosse tão dramática.

-----Essas desculpas desse prefeito de Candeias, a ausência do Vice Prefeito nos assuntos do município;;a fragilidade e o despreparo dos vereadores, entoja e irrita.
----Eles não cumprem os seus mandatos como manda o figurino. E o pior, não demonstram nenhum interesse e nem responsabilidade com o compromisso que assumiram nas urnas. Portanto, meu amigo, se você votou em algum deles, perdeu o seu voto, perdeu a oportunidade de ajudar a sua terra a nossa Candeias.
-----Mas, como Deus gosta de Candeias, nós temos uma saída. E essa saída somos nós o povo. Portanto eu quero sugerir a todos os candeenses que não estão satisfeitos com o comportamento dos nossos políticos, a se manifestarem de uma forma ou de outra. Frequentem as reuniões da Câmara Municipal de Candeias, vejam em loco o que eles estão fazendo, o que estão prometendo, não em termos de blábláblá, mas através de projetos que poderemos conferir depois. E o mais importante apoiar o “MOVIMENTO POPULAR POR UMA CANDEIAS MELHOR” Liderado pelo jovem Denis Saldanha, que promete muito para a politica de Candeias e seus aliados, especialmente o Sr. Emílio Gianasi Neto. São pessoas sérias, que levam a sério o que fazem e que estão nessa luta por uma Candeias melhor.
----Vamos divulgar esse movimento, vamos participar das reuniões da Câmara Municipal, vamos denunciar, Vamos buscar conhecer gente mais competente para as proximas eleições... Vamos fazer uma faxina, vamos colocar o nosso trem nos trilhos.

Armando Melo de Castro.
Candeias MG Casos e Acasos

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MEMÓRIAS DE UM MENINO BOBO.

                                                           Foto para ilustração do texto.
O conflito de gerações existe e há de sempre existir. Ele faz parte da Obra da Criação de Deus. Contudo, as pessoas que vivem a vida toda na mesma casa, na mesma cidade, rezando para o mesmo padroeiro, comendo da mesma comida, cozinhando nas mesmas panelas, com certeza, irão condenar os meninos de hoje pela mudança de comportamento. Para essas pessoas as novas gerações não tomam a bênção; não sabem brincar de amarelinha e nem de passar anel ou de roda. e por isso são diferentes. Eu gostaria de ter sido um dos meninos de hoje. Eles são mais ativos, mais alegres, mais afoitos e têm muito mais conforto.

.Eu posso até não ter mudado muito, mas acho que me transformei à vista do que fui quando menino. Fico por vezes recordando desse tempo e sinto como eu era bobo! Não simplesmente bobo e sim um bobão, como diz a minha mãe, até hoje, quando dou uma recaída no ambiente familiar. Era natural chamar alguém de “bobão”. Este seria àquele que dá trabalho para criar, mas depois de criado dá gosto, porque baba de todo jeito e ri à toa. E se eu não tivesse caído no mundo ainda muito jovem, estaria babando até hoje. Vejam, por exemplo, uma passagem da minha vida quando eu tinha já os meus oito anos de idade:

Minha avó materna, Olinda Gomide, que era viúva, a exemplo de outras pessoas, ganhou para morar de graça, uma casa na Praça Antônio Furtado, de propriedade do Sr. Antônio Carrilho. Enquanto ela morasse lá a casa seria cuidada, vigiada, e o seu dono poderia ficar sossegado lá na roça. Era uma casa grande, onde fora reservados dois quartos para o proprietária. Quando vinha na cidade, trazia como presente, arroz, feijão, ou seja, produtos de sua produção. De vez em quando pintava até um franguinho. Ali comiam juntos e essa parceria era sempre muito bem vinda para uma idosa sem marido e sem aposentadoria. Afinal, minha avó tinha que tricotar e criar galinhas no quintal para sobreviver, contando ainda com a ajuda dos meus pais, cuja renda também já era bastante comprometida.

Eu o neto mais velho, mais agarrado com a avó, ficava mais na sua companhia do que na companhia dos meus pais.  E quando apareciam os donos da casa Sr. Antônio Carrilho e sua esposa Dona Guinha, fato raro, eu ficava todo acanhado quieto num canto, contudo, sem deixar de ser curioso. Mas, uma coisa sempre me chamava à atenção e eu nunca tivera coragem de perguntar à minha avó, nem aos meus pais.

Toda vez que o Sr. Antônio vinha da roça eu já ficava a espera e aguardando o momento em que ele terminava de almoçar, dai tomava-se de um caneco com água e ia até ao quintal nas proximidades de uma moita. Ali me parecia estar lavando uma coisa que não dava para eu ver direito o que era devido a distância; além de encontrar-se numa posição meio de costas ou de lado, parecendo querer ocultar algo. O máximo que eu conseguia ver era quando ele comia rapidamente aquilo que teria lavado. Depois disso tomava um pouco de água e jogava o resto na moita, e voltando ao interior da casa, sem mastigar aquilo que comera. 

Isso me deixava intrigado porque não dava para ver direito e a impressão que eu tinha é de que ele não queria que o seu ato fosse visto. Até que um dia eu o vi tirar algo da boca, lavar aquilo e retorna-lo à boca. Fiquei ainda mais intrigado. E tão logo ele partira de volta para a roça criei coragem e perguntei à minha avó o que seria aquilo que o Sr. Antônio tirava da boca, lavava e tornava a colocar. 

Minha avó sem uma explicação consistente me deixou completamente aturdido quando dissera tratar-se de uma dentadura postiça. Diante daquela informação mal explicada eu fiquei ainda mais confuso, e os meus neurônios começaram a fermentar no meu cérebro.

Agora, o difícil foi o bobão aqui entender o que era dentadura; o que era postiça... Tirar os dentes e coloca-los novamente como num toque de mágica? Pois acreditem se quiser: eu tentei várias vezes tirar os meus dentes, escondido da minha avó, mas nunca consegui é claro, até que fui entender isso mais tarde foi difícil, como uma pessoa poderia tirar e colocar novamente os seus dentes. Mas eu era bobo, tanto quanto àqueles da corte do rei.

Tem tantas outras coisas...Ah meu Deus! Que vergonha do mundo de hoje!

Armando Melo de Castro
Candeias MG Casos e Acasos.